Suspeito de tentar explodir bomba está preso na carceragem da PCDF
A polícia também vai investigar se Alan Rodrigues participou dos atos de vandalismo nas ruas da zona central de Brasília
Alan Diego Rodrigues, 32 anos, está preso na carceragem do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), no Complexo da Polícia Civil do DF.
O suspeito de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto JK, chegou à Brasília na noite de ontem (19).
Rodrigues se entregou à polícia civil, na terça-feira (17), quando se apresentou em uma delegacia de Comodoro, no estado do Mato Grosso.
Agora a polícia vai investigar qual foi a real participação de Alan na tentativa de explosão de um caminhão-tanque, nas redondezas do Aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro.
E se Alan também participou dos ataques de vandalismo generalizado nas ruas da zona central de Brasília, em 12 de dezembro, dia da diplomação do presidente Lula, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Justiça do DF tornou réus George Washington de Oliveira Sousa; Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, que continua foragido. O trio responderá pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de prisão, mais o pagamento de multa.
Bomba perto do Aeroporto JK
As forças de segurança do Distrito Federal foram acionadas no dia 24 de dezembro depois que um caminhoneiro ligou para a polícia por ter encontrado um suposto artefato explosivo, na área do Aeroporto JK, em Brasília.
A priori, a PMDF informou que o objeto estava dentro de uma caixa, abandonada perto de uma loja de automóveis, Concessionária V1, localizada na pista que dá acesso ao aeroporto.
Depois foi divulgado que na realidade, o artefato estava no eixo do caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação.