CPI da Câmara Legislativa do DF vai convocar Wellington Macedo
Os distritais querem ouvir Macedo sobre a tentativa de explosão das redondezas do aeroporto de Brasília
A CPI dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai interrogar Wellington Macedo, acusado de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022.
A Polícia Federal, com apoio da Polícia Nacional do Paraguai, prendeu Macedo ontem (14), no Paraguai, juntamente com outro brasileiro. Ele é acusado de envolvimento na tentativa de explosão do aeroporto de Brasília
O anúncio foi feito pelo presidente da comissão, deputado distrital Chico Vigilante (PT), nas redes sociais.
O pedido feito por mim, para convocar Wellington Macedo, blogueiro foragido da justiça e envolvido na tentativa de explosão de bomba perto do Aeroporto de Brasília, já havia sido aprovado. Agora que esse indivíduo foi preso, iremos marcar o depoimento o mais rápido possível!
— Chico Vigilante (@Chico_vigilante) September 15, 2023
Os distritais já ouviram os outros dois envolvidos no episódio, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos.
A Justiça do DF tornou réus George Washington de Oliveira Sousa; Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, que continua foragido. O trio responderá pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de prisão, mais o pagamento de multa.
Bomba perto do Aeroporto JK
As forças de segurança do Distrito Federal foram acionadas no dia 24 de dezembro depois que um caminhoneiro ligou para a polícia por ter encontrado um suposto artefato explosivo, na área do Aeroporto JK, em Brasília.
A priori, a PMDF informou que o objeto estava dentro de uma caixa, abandonada perto de uma loja de automóveis, Concessionária V1, localizada na pista que dá acesso ao aeroporto.
Depois foi divulgado que na realidade, o artefato estava no eixo do caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação.