Crise dos combustíveis

Serviços do governo começam a funcionar normalmente, mas com algumas baixas

Cirurgias e procedimentos programados continuam suspensos, assim como leitura de hidrômetros pela Caesb

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As férias do meio do ano serão reduzidas e vão ocorrer de 24 a 28 de julho. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A greve dos caminhoneiros chega ao nono dia nesta terça (29). Apesar de ainda existirem bloqueios em alguns pontos de rodovias federais, os serviços e abastecimentos das cidades pelo país começam a se normalizar aos poucos. No Distrito Federal, foram retomadas as aulas nas escolas públicas e os atendimentos ambulatoriais.

Dos colégios da rede pública de ensino no DF, apenas dois não retomaram as atividades nesta terça. As direções do Centro de Ensino Médio 1, no Gama, e do Centro Educacional 2, em Brazlândia, terão que enviar justificativas ao governo, além do calendário escolar para reposição das aulas.

A circulação da frota de ônibus do transporte público está normal e o Metrô-DF mantém a ampliação de funcionamentos por uma hora durante os horários de pico — de manhã e no fim da tarde.

As consultas ambulatoriais em hospitais e policlínicas e os serviços de farmácias especializadas também voltaram ao normal, segundo o GDF. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) restabeleceu o funcionamento, exceto para transporte de pacientes entre hospitais e unidades de pronto-atendimento (UPAs).

Outros serviços que ainda não foi normalizado no Distrito Federal foram as cirurgias e os procedimentos programados, já que estão sendo priorizados os atendimentos de urgência e emergência, até que o abastecimento de medicametnos e insumos hospitalares seja normalizado. O único hospital que está realizando cirurgia é o de Base, na Asa Sul.

A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) suspendeu a leitura de hidrômetros no Park Way, por causa da falta de combustível gerada pela greve dos caminhoneiros. O deslocamento para a aferição é feita por motocicletas. O cálculo das contas será feito de acordo com a média história do imóvel. Quem não concordar com o método pode repassar o número registrado no hidrômetro para a companhia pelo e-mail caccn@caesb.df.gov.br ou pelo telefone 115, até 25 de junho.

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