Caixa de Pandora

Rosso nega que amigo delator terá influência em eventual governo

Ele se explicou também sobre cidade que abandonou em 2010

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Rosso durante entrevista a Rodrigo Orengo e Cláudio Humberto, na rádio BandNews FM Brasília.

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), candidato ao governo de Brasília, negou que seu amigo Durval Barbosa, delator da Operação Caixa de Pandora, será  figura influente em seu eventual governo, caso vença a disputa. Ele atribui a “maledicências” as frequentes citações sobre seu relacionamento com o delator, mas admitiu que se conhecem “há muitos anos”.

Rosso foi o primeiro candidato da série de entrevistas que a emissora realiza com os candidatos ao governo do Distrito Federal. A série começou nesta segunda-feira (13) e terá sequência com o candidato a reeleição Rodrigo Rollemberg (PSB), o entrevistado de terça (14). A ordem foi definida por sorteio durante reunião com representantes dos entrevistados.

O candidato se explicou também sobre matagal no fim do seu governo, em 2010, nas cidades do DF, que chegou a ultrapassar os 2,5 metros de altura, quando a capital parecia completamente abandonada pelo poder público. Por falta de recursos, ele diz ter optado por pagar salários, em vez de contratar empresa que limpasse a cidade.

Rogério Rosso voltou a prometer aumento salarial dos servidores públicos, cujos vencimentos atualmente consomem quase 80% de todas as receitas do governo do DF, que nos últimos anos tem desafiado o limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com salários do funcionalismo.

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