Queimadas

Fogo No Parque Nacional está parcialmente controlado, diz CBMDF

São mais de 500 militares e brigadistas empenhados em acabar com as chamas no Parque Nacional

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Incêndio parque nacional. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mesmo com dois focos de fogo subterrâneo ativos, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federa (CBMDF) disse que o incêndio que destrói o Parque Nacional de Brasília já foi controlado, porém ainda não está extinto.

São mais de 500 militares e brigadistas empenhados em acabar com as chamas no Parque Nacional. Os bombeiros que entrariam de férias tiveram que adiar devido à situação de emergência e o período de grandes queimadas.

“O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, explicou o comandante-geral coronel Sandro Gomes. Há suspeita de que os incêndios tenham sido criminosos.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires, disse que o incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília traz um “prejuízo incalculável” em danos ambientais para a fauna e flora.

Pires ressaltou que foi realizada uma perícia para identificar o responsável pelo incêndio. “Nós temos a informação já do local exato que começou o fogo, e já estamos reunindo as informações para passar para a Polícia Federal”, explicou. O presidente do órgão destacou que é importante acabar com a ideia que a “impunidade compensa”.

“Um crime ambiental afeta a coletividade. Não é possível em um momento como esse, em pleno domingo, com umidade relativa do ar em 7%, as pessoas colocarem fogo. Não é razoável, e não podemos compactuar com isso. É um crime colocar fogo em uma área natural e achar que isso é razoável’, disse.

A vice-governadora Celina Leão se pronunciou e disse que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime. “Isso está sendo conduzido pelo nosso secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Há uma colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, inclusive na possibilidade de uso de equipamentos, de troca de informações, para que a gente chegue à materialidade e autoria desse crime”.

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