Chorume do antigo Lixão da Estrutural é tratado no Aterro Sanitário
Um novo serrviço está sendo executado visando a recuperação ambiental da área do antigo lixão da Estrutural
Um novo serviço está sendo executado desde de junho de 2023, visando a recuperação ambiental da área do antigo lixão da Estrutural, desativado em 2018. Atualmente o local funciona como Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), cerca de 100 mil litros de chorume remanescente têm sido transportados diariamente para a Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília (ASB).
“Por meio da contratação pelo SLU do serviço de sucção por bombeamento de chorume na URE e transporte e descarte em lagoa de acumulação do Aterro Sanitário, a intenção é diminuir a contaminação na área do antigo Lixão, até que seja contratada empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) para dar início à recuperação do local e desativar todas operações nesta área”, explicou o servidor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerente da URE, Gustavo Oliveira.
A URE recebe apenas resíduos da construção civil, que são considerados inertes, já que não geram gás nem chorume. Apesar disso, de acordo com Gustavo Oliveira, o SLU atua diariamente para reduzir os impactos deixados pelo funcionamento do antigo lixão.
Novos planos
A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos da área. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos.
Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, já está em andamento no SLU uma licitação para a contratação de estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Após esse contrato, será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área.
A URE recebe mensalmente mais de 123 mil toneladas de resíduos da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais.