Ensino superior

Campus da UnDF deve ser inaugurado no segundo semestre

A reitora Simone Benck visitou as obras do espaço no CA2 do Lago Norte

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Na UnDF, estão previstos cursos nas áreas de ciências da saúde e humanas, gestão governamental de políticas públicas e de serviços, educação e magistério, entre outros | Foto: Arquivo Agência Brasília Foto: Administração do Lago Norte

As obras para implementação do primeiro campus da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), estão seguindo o cronograma e devem ser concluídas no final deste mês. A expectativa é que a unidade de ensino comece a funcionar no segundo semestre.

Na semana passada, a reitora Simone Benck, esteve no prédio, localizado no Centro de Atividades, CA 2, do Lago Norte. Uma força-tarefa está cuidando do local, a Secretaria de Educação é a responsável pelo custeio da reforma, a Novacap e a administração do Lago Norte cuidam da recuperação dos pátios, calçadas e dos jardins.

Este é o primeiro passo para a instalação da universidade, futuramente outro prédio seja construido no Parque Tecnológico (Biotic), também localizado na saída norte do DF. O próximo passo é a realização do concurso público para cargos da Carreira Magistério Superior com 1400 vagas, sendo que 350 são previstas para contratação imediata.

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 200 milhões, na instituição pelos próximos quatro anos, por meio, de projetos, pesquisa e obras. Para isso, criou o Fundo da Universidade do DF (FunDF), por meio de decreto, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de hoje (9).

Estão previstos na UnDF cursos nas áreas de : Ciências da Saúde, Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente, Gestão Governamental de Políticas Públicas e de Serviços, Educação e Magistério, Letras, Artes e Línguas Estrangeiras Modernas, Ciências da Natureza e Matemática, Educação Física e Esportes, Segurança Pública e Defesa Social, Engenharias e áreas tecnológicas de setores produtivos, Arquitetura e Urbanismo e Ciências da Saúde.

O GDF acredita que inicialmente serão beneficiados os moradores da região norte do DF, ou seja, Varjão, Lago Norte, Taquari, Sobradinho, Granja do Torto, Paranoá, Itapoã e Planaltina. Nada impede que moradores de outras regiões administrativas estudem no local.

A previsão é de que, ainda neste ano, a UnDF amplie as vagas nos cursos de graduação e pós-graduação nas instituições distritais de ensino superior públicas já existentes, como a Escola Superior de Gestão (ESG) e Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), bem como promova novos cursos superiores em áreas ainda não contempladas pelo ensino superior público distrital, como Educação e Magistério.

O acesso a UnDF deve ser feito por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. Sendo que 40% das vagas serão destinadas aos alunos que estudaram de forma integral na rede pública de ensino. Também haverá ingresso por meio da cota racial.

Uma universidade pública distrital é um sonho antigo, que começou a ser planejado na década de 90. Um dos principais defensores da criação da UnDF foi justamente o professor Jorge Amaury, que morreu no ano passado, vítima da Covid-19, por isso, é mais que merecido que a instituição leve seu nome.

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