Símbolo pós-ditadura

Após dois anos, chama Eterna da Democracia, no Panteão da Pátria, é reacesa

Pira foi interditada em agosto de 2016 devido a um vazamento de gás; reforma custou R$ 149,7 mil

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Panteão da Pátria teve chama apagada em setembro de 2016. Foto: Francisco Aragão.

Um símbolo da liberdade e da democracia pós- ditadura militar voltou a integrar a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Após dois anos apagada, a Chama Eterna da Democracia, na Pira do Panteão da Pátria, foi reacesa na noite desta segunda (22).

Inaugurada em 1986, a pira foi interditada em agosto de 2016 devido a um vazamento de gás. A reforma do sistema de armazenamento de gás, que passou a ser subterrâneo, custou R$ 149,7 mil.

A intervenção inclui, ainda, a troca tubulação para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP), a substituição de pedras quebradas e a limpeza do revestimento da base.

Para ser implementado, o projeto da reforma precisou ser aprovado pelos órgãos distrital e federal de preservação, pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

De acordo com a Secretaria de Cultura, esta é a primeira vez que a pira passa por um procedimento completo de reforma, desde a inauguração do Panteão da Pátria.

“Os reparos vão se traduzir em mais segurança e eficiência ao sistema de acendimento da chama, preservando a estética original do monumento tombado como símbolo da liberdade e da democracia brasileira”, informou, por meio de nota, a secretaria. (ABr)

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