Delinquência

Baderneiros depredam o MEC e picham ameaças de morte a Temer

Pichação proclama 'morte ao presidente' na fachada do MEC

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A motivação de protesto por falta de verba é claramente falsa: as depredações tiram dinheiro da educação para reparar os danos causados.

O grupo de baderneiros, que se apresentavam como estudantes e funcionários da Universidade de Brasília (UnB), que provocou nova depredação no Ministério da Educação (MEC) e entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na manhã desta terça (10) se dividiu e uma parte deles, aproximadamente 50, seguiu para a sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Setor Bancário Sul. Eles invadiram o prédio após novo confronto com a PMDF e seguranças privados. O grupo deixou uma pichação ameaçadora em reação ao presidente Michel Temer, na fachada do MEC: “Morte ao presidente”.

Depois de forçar a entrada eles passaram a fazer exigências para deixar o local como a liberação de recursos do governo federal para cobrir o rombo de quase R$ 100 milhões nas contas da UnB. Outra das “demandas” é que a invasão, depredação, desacatos e outros crimes cometidos pelo bando sejam ignorados pelo poder público.

Durante a posse, o novo ministro da Educação, Rossielli Soares, disse que já foram liberados cerca de 60% do orçamento para custeio (pagamento de salários e outros gastos permanentes). “Na verdade, a universidade teve um aumento de orçamento este ano”, disse o ministro. Em nota, o MEC reiterou que em 2016 e 2017 foram repassados 100% dos recursos para a UnB, que tem o segundo maior orçamento no grupo de instituições de mesmo porte.

Após danificar e destruir o patrimônio público, invasores exigem a impunidade que tanto criticam.

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