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De folga, Rollemberg falta ao mutirão contra o mosquito

No DF, ação se concentrou em Brazlândia, campeã de infecções

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Com a ausência do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), que ainda não retornou do feriadão de carnaval, coube ao vice Renato Santana fazer as honras da casa e, ao lado do ministro Alexandre Tombini (Banco Central), comandar em Brasília o mutirão de combate ao Aedes aegypti, neste sábado (13).

Brazlândia amanheceu tomada por militares e servidores da saúde No Dia Nacional de Mobilização, que percorreram ruas e casas à procura de focos do mosquito transmissor da dengue, da chinkungunya e do zika vírus. Santana destacou a importância da participação popular no processo de eliminação do inseto. “É importante que os moradores saibam que não adianta apenas esse trabalho. Cada um tem de reservar alguns minutos para fazer uma varredura diária em casa”, disse.

A força-tarefa começou por Brazlândia por ser a região com mais casos confirmados da doença em todo o Distrito Federal neste ano. Foram 420 de um total de 1.587, de acordo com Informativo Epidemiológico nº 6, divulgado pela Secretaria de Saúde na sexta-feira (12).

O combate ao Aedes aegypti no DF envolve 18 mil homens das Forças Armadas, com atuação  inclusive em municípios goianos do entorno, como Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Formosa. Além disso, 1,1 mil bombeiros e 500 agentes da Vigilância Ambiental atuam na eliminação dos criadouros do mosquito e na conscientização dos moradores.

A Agência de Fiscalização (Agefis) distribuiu 120 agentes em 60 equipes por todo o Distrito Federal. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) contabilizou cerca de 150 garis, 42 caminhões, nove pás carregadeiras e cinco caçambas manuais. Do total de militares das Forças Armadas destacados para o DF e para o Entorno, 5.450 se concentraram nos serviços de logística, administrativo e operacional. Diretamente no trabalho de rua, o Exército colocou 10 mil praças e oficiais, a Marinha contribuiu com 1,3 mil e, a Aeronáutica, com 1.250.

Alexandre Tombini, que tem status de ministro como presidente do BC, destacou o esforço para reduzir os casos no Brasil inteiro. "Nossa meta é chegar a três milhões de residências visitadas em todo o país", contou. Já o vice-presidente corporativo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Swedenberger Barbosa, frisou que os cerca de 60 mil carteiros do país entregarão nacionalmente 20 milhões de panfletos sobre combate ao inseto e conscientização social.
 

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