IPC

Custo de vida em Maceió tem variação de 1,16% em dezembro

IPC de dezembro na capital alagoana quase não saiu do lugar

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de dezembro de 2015 registrou variação de 1,16%. O levantamento contém informações sobre os preços de produtos locais e foi divulgado, nesta segunda-feira (11), pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).  

Segundo a pesquisa, o grupo que apresentou maior variação foi o de Educação, com 8,49%. A alta significativa é ocasionada, principalmente, pela inflação nos valores cobrados pelo serviço de Educação Infantil, Ensino médio e Ensino fundamental, com elevações de 13,94%, 11,62% e 11,40%, respectivamente.

 

 “A inflação no mês de dezembro se dá geralmente pelo aumento dos valores das mensalidades nos colégios. Neste mês, é realizado o pagamento duas vezes, o da matrícula e o da mensalidade. Então, o valor pago para educação é duplicado”, avalia o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.

 

O grupo de Habitação também teve alta em dezembro. De acordo com o levantamento, a variação ocorreu pelo aumento no preço do aluguel, energia elétrica e em taxas de serviços, como água e condomínio.

 

A alta temporada para turismo e o período de férias fizeram com que os itens como passagens áreas (3,97%) também tivessem variação significativa no IPC de dezembro.

 

“A expectativa é que, por causa dessa alta inflacionária, as próximas medições atinjam a casa dos dois dígitos. Por enquanto, de janeiro até dezembro de 2015, a alta já chegou em 9,76%”, ressalta Sinésio.

 

Cesta básica

 

Já em relação à cesta básica, foi possível notar que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 37,20% do salário mínimo vigente, que até então era de R$ 788 reais. Isso, segundo o levantamento, representa um aumento de 0,95 pontos percentuais em relação ao mês de novembro.

 

Em valores monetários, no entanto, é possível perceber que para adquirir a ração mínima alimentar foi necessário que o maceioense utilizasse a quantia de R$ 293,10 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em novembro, a quantia foi de R$ 285,63.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, o custo da cesta básica alimentar exibiu um aumento em relação ao último levantamento. Dentre os produtos que compõem o item, o tomate, o leite e a carne foram os que registraram as variações mais significativas.

 

No entanto, dentre os itens que compõem a Cesta Básica, a carne ainda mostrou-se como o que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$ 18,43 por quilo. “Assumindo um consumo mensal de 4,5 kg, por exemplo, o valor gasto corresponde ao montante de R$ 82,94 por mês, o que equivale a cerca de 30% do custo para a aquisição da cesta”, salienta o gerente de pesquisas.

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