Proteção à infância

Mais de 30 mil conselheiros tutelares serão eleitos neste domingo

Eleitos terão missão de garantir direitos de crianças e adolescentes, em 6,1 mil conselhos tutelares de todos os municípios do Brasil

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Conselho Tutelar em Laranjeiras, no Rio de Janeiro (Foto: Fernando/Frazão Agência Brasil)

Eleitores foram às urnas, neste domingo (1º), para escolher cerca de 30,5 mil conselheiros tutelares de todos os municípios brasileiros, com a missão de garantir o respeito aos direitos de crianças e adolescentes, nos 6,1 mil conselhos tutelares espalhados pelo país. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Os conselhos tutelares foram criados há 33 décadas, como uma das obrigações dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marco regulatório de direitos da infância e da adolescência criado em 1990.

Todo eleitor maior de 16 anos com título eleitoral regular pode votar, levando ao local de votação documento oficial de identificação com foto, título de eleitor e demais documentos solicitados pelo Conselho Tutelar de cada cidade.

Os locais de votação e a lista de candidatas e candidatos são disponibilizados pelos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de cada cidade ou em sites de prefeituras. O voto não é obrigatório e é secreto, e ocorre em eleições unificadas por todo o Brasil, desde 2015, sempre no ano seguinte às eleições presidenciais.

Urnas eletrônicas serão utilizadas para o processo de escolha dos conselheiros tutelares, em todo o território brasileiro, pela primeira vez na história.

Para o coordenador-geral de Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos do MDHC, Diego Alves, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil, que a escolha do conselheiro tutelar mais adequado é importante pelo potencial de ser a diferença entre a vida e a morte de crianças e adolescentes que precisam desse atendimento.

“A criança que está sofrendo violações com reiterado estado de violência, de negligência e que não tem o atendimento adequado ou que é atendida por um conselheiro que não está capacitado, que não é a figura adequada para fazer esse atendimento, pode acabar até mesmo morrendo”, ressaltou.

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