Catástrofe no RS

Guaíba desce a 3,69 metros e Porto Alegre inicia limpeza

Nível das águas está 9 centímetros acima de nova cota de inundação, que é de 3,6 metros

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Garis, retroescavadeiras e caminhões, executam a limpeza dos focos de lixo, em Porto Alegre (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Após quase um mês inundando a capital do Rio Grande do Sul, as águas do Lago Guaíba atingiram o nível de  3,69 metros, às 8h desta sexta-feira (31), segundo dados da estação de medição instalada emergencialmente na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.

O nível atual ainda está 9 centímetros acima da nova cota de inundação do Guaíba, atualizada na terça-feira (28) para 3,6 metros, pelo governo do Rio Grande do Sul. Na ocasião, o novo nível de alerta passou a ser de 3,15 metros.

Desde a catástrofe climática iniciada em 29 de abril, o menor nível das águas do Guaíba foi registrado na última terça (28), quando foi atingido o patamar de 3,68 metros. Com as águas vão baixando gradualmente, a Prefeitura de Porto Alegre realizou, ontem (30), a limpeza em 28 locais da cidade onde a água baixou.

“Desde 6 de maio, quando as limpezas começaram nos pontos de resgate, até a noite de quarta-feira, 29, foram retiradas 17.738 toneladas de resíduos das ruas, como restos de móveis estragados, raspagem de lodo acumulado e varrição. Em áreas inundadas, o DMLU precisa aguardar que a água recue para dar início ao serviço”, informou a Prefeitura de Porto Alegre.

Atuam no esforço de limpeza cerca de 800 garis das seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste, nos bairros mais afetados pela cheia do Guaíba. Os trabalhadores são auxiliados por mais de 250 equipamentos entre caminhões e retroescavadeiras.

Bota-espera

A prefeitura informou que moradores e empresas podem fazer o descarte de resíduos pós-enchente em algum dos pontos “bota-espera” abaixo:

– Terreno ao lado da Receita Federal – avenida Loureiro da Silva, 678 – Centro Histórico

– Terreno ao lado do Dmae – avenida Loureiro da Silva, 104 – Centro Histórico

– Terreno na Serraria – avenida da Serraria, 2.517

Os “bota-espera” são áreas próximas das regiões inundadas, onde o DMLU descarrega os materiais recolhidos. Depois, os resíduos serão direcionados para o aterro de inertes em Gravataí, informou a prefeitura.

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