Chave Mestra

Fraudadores lucraram R$ 40 milhões no BB e são alvos de operação no Rio

Na mira estão 11 integrantes da organização criminosa que atua desde dezembro de 2023

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Foto: Governo do Rio

Fraudadores que lucraram R$ 40 milhões em menos de um ano com golpes contra o Banco do Brasil foram alvos de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 integrantes da organização criminosa que atua desde dezembro de 2023, no Estado do Rio de Janeiro. A Operação Chave Mestra, deflagrada nesta quinta (21) foi deflagrada em ação conjunta do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil.

Os alvos da operação são investigados em inquérito que apura os crimes de organização criminosa e invasão de dispositivo de informática. E as informações que identificaram o esquema foram apuradas pela Unidade de Segurança Institucional do Banco do Brasil.

O Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital expediu os mandados de busca e apreensão solicitados pelo GAECO. E a operação com cerca de 25 equipes policiais ocorre em São Gonçalo, Taquara, Barra da Tijuca, Praça Seca, Magé, Recreio dos Bandeirantes, Pechincha, Cidade de Deus, Magalhães Bastos e Irajá.

O GAECO informou à Justiça que os integrantes da organização criminosa utilizavam dispositivos eletrônicos como modens e roteadores clandestinos para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes, manipulando essas informações para cometer fraudes financeiras.

“Em apenas oito meses, os investigados invadiram o sistema de segurança de agências do Banco do Brasil localizadas no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, além de unidades localizadas nos municípios de Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias. A investigação também apontou que o grupo atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas entre aliciadores, aliciados, instaladores, operadores financeiros e líderes”, cita o MPRJ, sobre a denúncia do GAECO e da DRF feita à Justiça.

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