Peça de processo

Foi cedida pelo STF cópia da ‘minuta de golpe’ apreendida com Bolsonaro, diz defesa

Advogado havia obtido o documento no STF, que o retirou do inquérito da prisão de Mauro Cid

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Advogado Paulo Amador da Cunha Bueno refuta tese de que documento incriminaria Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução Twitter)

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), divulgou, nesta sexta-feira (9), a posição de sua defesa que refuta a versão de que o alardeado documento da “minuta de golpe” encontrado pela Polícia Federal no escritório do ex-chefe do Palácio do Planalto na sede do Partido Liberal, em Brasília, seria uma prova cabal de que o então presidente daria um golpe para garantir sua reeleição. Tal documento, segundo o advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, foi retirado de processo do Supremo Tribunal Federal (STF); sendo o mesmo apreendido na operação que prendeu seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, em maio de 2023.

Tratado como prova de que Bolsonaro decretaria estado de sítio e Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para prender ministros da cúpula do Judiciário do Brasil e manter-se no poder, o documento apreendido pela PF na Operação Tempus Veritatis foi obtido pelo próprio advogado no processo que investiga Cid.

Em vídeo divulgado pelo ex-presidente, Paulo Amador da Cunha Bueno relata ter encaminhado a tal minuta ao seu cliente, que seria uma réplica do que foi encontrado no celular do ex-assessor de Bolsonaro, que resolveu imprimir para facilitar sua leitura. “Nada mais era que peça de processo fornecida pelo Ministro encarregado do Inquérito”, concluiu o ex-presidente, em referência ao ministro Alexandre de Moraes.

Veja a explicação do defensor de Jair Bolsonaro:

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