Seis dias apreendido

Ex-assessor de Moraes na Vaza Toga teve celular lacrado após prisão

Telefone de ex-servidor do TSE ficou apreendido por seis dias pela Polícia Civil de São Paulo, após sua prisão, em 2023

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Eduardo Tagliaferro ao lado do ministro do STF Alexandre de Moares.

O celular do ex-servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que atuou no escândalo da Vaza Toga, Eduardo Tagliaferro, foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo e lacrado, após sua prisão por suspeita de violência doméstica, no ano passado. A informação revelada pela Folha foi registrada em Boletim de Ocorrência da Delegacia Seccional de Franco da Rocha, em 9 de maio de 2023, na cidade de Caieiras (SP).

Na ocasião, também foram lacrados dois chips para duas linhas com DDD de Brasília e de São Paulo, no aparelho iPhone 14, que foi levado à delegacia por Celso Luiz de Oliveira, cunhado do ex-servidor da Justiça Eleitoral.

Tagliaferro foi citado nas trocas de mensagens sobre demandas informais do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2022. Ele chefiava a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, e deixou o cargo após sua prisão.

Veja trechos do BO revelado pela Folha:

“Afirma o declarante que o referido aparelho é de uso pessoal de Eduardo, bem como de uso profissional, possuindo dois chips. Referido aparelho foi devidamente desligado nesta delegacia visando preservar seu conteúdo, não possuindo o declarante a sua senha de acesso”.

“Aparelho apreendido sob o lacre”.

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