'Grande injustiça'

Deputado vê prisão como maneira de torturar Anderson

Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara afirma que ex-ministro sofre grande injustiça

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Sanderson destaca quadro depressivo de ex-ministro preso suspeito de tentar destituir Lula. Foto: Reprodução Twitter

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Ubiratan Sanderson (PL-RS), visitou ontem (29) o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e protestou nas redes sociais contra sua prisão, que classificou como “instrumento de tortura”. O ex-ministro de Jair Bolsonaro foi preso há mais de três meses, sob suspeita de favorecer uma tentativa de destituição de Lula (PT) da Presidência da República, nos ataques criminosos de 8 de Janeiro que destruíram as sedes dos Três Poderes.

“A prisão preventiva não tem razão de ser. Não pode, a prisão preventiva, ser instrumento de tortura psicológica, ou até mesmo de tortura física. E é isso que presenciei aqui, hoje. Anderson absolutamente abalado. Chorou praticamente todo o período em que estive conversando com ele”, relatou o deputado Sanderson.

Único parlamentar a visitar Anderson Torres, na custódia do 4º Batalhão da Polícia Militar de Brasília, Sanderson narrou que a situação é assustadora.

Ontem (29), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informar, em 48 horas, “se entende conveniente” transferir Anderson Torres para um hospital psiquiátrico.

Veja o relato:

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