Cobrir rombo no Postalis sob Dilma recompensa o crime, diz Ciro
Presidente do PP lembrou o dito popular de que o crime compensa
O senador e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira (PP-PI), condenou a decisão da atual gestão dos Correios de firmar um contrato de confissão de uma dívida bilionária no fundo de pensão Postalis. Para Ciro, este desembolso de R$ 7,6 bilhões na atual gestão do presidente Lula (PT) seria prova de que “o crime recompensa”, porque vai cobrir o rombo bilionário impulsionado pelos escandalosos investimentos à época de outro governo petista, entre 2011 e 2016.
“Moral da História: com o PT, o crime não apenas compensa. Recompensa. O dinheiro que o governo diz que está faltando para setores básicos para a população essa jorrando para cobrir rombos de escândalos do passado. Aliás, dos Correios, onde tudo começou”, protestou Ciro Nogueira, em seu perfil da rede social X.
Os investimentos realizados durante o governo Dilma causaram um prejuízo de R$ 4,7 bilhões, o que corresponde a R$ 9,1 bilhões em valores atuais, corrigidos pela inflação e pela meta atuarial do Postalis. São cerca de 60% do total de R$ 15 bilhões devidos pelo Postalis, que também serão arcados por integrantes do fundo de pensão, perdendo parte de benefícios e tendo descontos entre 23%, para servidores ativos e inativos, e 37%, para pensionistas.
Apesar do escândalo, gestores dos Correios alegam que trabalham para reduzir o déficit que afirmam ter grande parte causada por “decisões ruins” do governo de Jair Bolsonaro (PL), durante a tentativa de privatizar a estatal.
A legislação determina que o total das dívidas de fundos de pensões devem ser quitadas igualmente entre a empresa patrocinadora e os participantes. A confissão da dívida foi feita após Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) iniciado em 2020, no governo de Bolsonaro. E dá fim a disputas judiciais.