Fato deplorável

Ciro Gomes: Explorar politicamente o 8 de Janeiro é igualmente desonesto

Ex-ministro critica exploração do deplorável ataque aos Poderes, na inércia de punição de grandes responsáveis

acessibilidade:
Ciro Gomes foi derrotado em quatro disputas pela Presidência da República (Foto: Reprodução Facebook)

O ex-governador do Ceará e ex-ministro do presidente Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), condenou, nesta segunda-feira (8), o que conclui ser uma desonesta exploração política dos ataques do 8 de Janeiro aos Poderes da República. No dia em que chefes dos Três Poderes promovem o evento “Democracia Inabalada”, em Brasília, Ciro evidencia a inércia de punição exemplar de grandes responsáveis pelo financiamento e motivação da violenta tentativa de anular a eleição do petista.

Acumulando quatro tentativas frustradas de ser eleito presidente da República, Ciro Gomes repudiou os protestos violentos que destruíram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas critica o evento convocado sob o argumento de celebrar um ano de resistência ao ataque às instituições da República.

“Os atos de vandalismo e de depredação do patrimônio público, ocorridos por insubmissão política aos resultados eleitorais, devem ser punidos exemplarmente, principalmente a partir dos grandes responsáveis pelo seu financiamento e motivação. Não é o que está acontecendo. Explorar politicamente o fato deplorável é igualmente desonesto e é o que está acontecendo”, criticou Ciro Gomes, em suas redes sociais.

O tema da violência remete a um fato recente de Ciro Gomes, que virou notícia há menos de um mês, por agredir com um tapa no rosto um jovem que o abordou e o chamou de bandido, em um show na orla de Fortaleza.

Em um dos comentários na publicação de Ciro, na rede social X, o analista de sistemas Márcio Thadeu afirmou: “Não é o que tá acontecendo e nem vai acontecer Ciro, o governo já está de braços dados com parlamentares que apoiaram essa tentativa de golpe”.

Reportar Erro