Armas de guerra no Rio

Castro cobra Lula contra tráfico de fuzis, após apreensão recorde

Governador ressalta que Rio não produz armas e quer Lula controlando fronteiras e impondo sanções a países vizinhos

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Governador Cláudio Castro com fuzis de guerra de vários países que entram no Rio de Janeiro sob a inércia do governo Lula (Foto: Reprodução/X/@claudiocastroRJ)

O governador Cláudio Castro (PL) cobrou nesta terça (4) que o governo do presidente Lula (PT) faça sua parte no combate ao tráfico internacional de armas de guerra, ao destacar que o estado do Rio de Janeiro bateu recorde de apreensões de fuzis, em 2024.

Ao exibir o saldo de 732 fuzis apreendidos no ano passado, Castro enfatizou que nenhuma das armas apreendidas pelas forças policiais fluminenses foram fabricadas no Rio de Janeiro. E sugeriu que o governo petista controle fronteiras e aplique sanções a países vizinhos que negligenciam o rastreamento das armas que cruzam seus territórios rumo ao Brasil.

Em vídeo publicado nas suas redes sociais, o governador questiona como os fuzis de guerra chegam às mãos dos criminosos no Rio de Janeiro. E lamenta que, sem o governo federal cumprir sua parte, o esforço histórico e o rigor da Segurança Pública do estado, prendendo bandidos e tirando das ruas uma média de dois fuzis por dia, não impedem a entrada de armas do exterior para municiar o crime organizado.

“Essas armas vêm de fora do país, atravessam fronteiras sem controle e alimentam o crime organizado. As forças de segurança do Estado agem com rigor, apreendem as armas e prendem os bandidos, mas o governo federal precisa fazer a parte dele, controlando as fronteiras e pressionando com sanções países vizinhos que ‘perdem’ o rastreio de armas”, disse Castro.

No vídeo preparado para explicar didaticamente o caminho das armas até o Rio de Janeiro, o governador exibe armas de guerra vindas de diversos países, como Rússia, Bélgica, Estados Unidos e Argentina. E mostra que os principais países que as encaminham ao Brasil são Colômbia, Bolívia e Paraguai, onde deixam de ser rastreadas e simplesmente “somem” dos registros de controles internacionais.

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