Câmara reforça convocação de Dino, pressionado por 20 requerimentos
Ministro da Justiça deve ir à Comissão de Segurança, após alegar operação policial para faltar à última convocação
Alvo frequente de cobranças de parlamentares de oposição, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, deve voltar à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que reforçou sua convocação para prestar esclarecimentos sobre sua atuação no governo de Lula (PT), na manhã da próxima terça-feira (24). Dino é cobrado por ao menos 20 requerimentos de deputados.
O ministro já foi acusado de fugir de uma tumultuada sessão da mesma comissão, no primeiro semestre. E deixou de comparecer à última audiência para o qual foi convocado, no dia 10 deste mês de outubro, sob a alegação de que atuaria em uma operação conjunta das forças policiais federais e de vários estados.
Dino já ficou sob a mira de críticas e questionamentos de deputados sobre temas como as invasões de propriedades pelo Movimento Sem Terra (MST), seus ataques à imunidade parlamentar, a retirada de blindados da segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e até sobre a chamada “pedalada fiscal” na Previdência pelo governo de Lula (PT).
Mais recentemente, o ministro da Justiça escapou da tentativa frustrada da oposição de indiciá-lo, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os ataques do 8 de Janeiro, por crimes em relação à destruição das sedes dos Poderes da República.
E deverá ser cobrado por explicações sobre estes e os seguintes temas:
- Atos de 8 de janeiro,
- Regulamentação das armas,
- Invasão de terras,
- Interferência na Polícia Federal,
- Fake news sobre caçadores, atiradores e colecionadores (CACs),
- Corte de verba no Orçamento de 2024 para combate ao crime organizado,
- Ataques aos membros da comissão,
- Controle de conteúdos danosos no YouTube,
- Prisões relativas a dados falsos sobre vacinas, e
- Criminalização do game.