'Mentiras robustas'

‘Bessias’ da AGU defende Moraes e Hatten o acusa de ‘beirar golpismo’

Chefe da AGU de Lula atesta integridade de ministro do STF acusado de perseguir aliados de Bolsonaro, e deputado alerta: 'cuidado!'

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PT garantiu cargo de Jorge Messias no comando da AGU (Foto: divulgação/AGU)

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, o “Bessias”, usou suas redes sociais para defender o ministro Alexandre de Moraes das acusações de atuar fora do trâmite legal para pedir relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao comentar o atestado de “absoluta integridade” confiado pelo ativista do PT ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) acusou o chefe da AGU de estar “espalhando fake news e mentiras robustas, atacar a democracia e beirar o golpismo”.

Van Hattem lembrou a Jorge Messias que a AGU que o ministro chefia no governo do presidente Lula (PT) pode querer investigar Moraes. E alertou que o ministro petista tivesse cuidado com a forma como se manifestou, ao sugerir que ele seria “mais um a ser ao mesmo tempo acusador, vítima e julgador”.

O chefe da AGU exaltou sua admiração e apoio a Moraes, argumentando que o ministro do STF “sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia”, ao atuar na Suprema Corte.

“Suas decisões contaram com a fundamentação e regularidade próprias de uma conduta honesta, ética e colaborativa que merece nossa admiração e apoio”, disse Jorge Messias.

O ministro de Relações Institucionais de Lula, Alexandre Padilha, elogiou a posição do chefe da AGU, como uma formade “estancar sensacionalismo” com “saber técnico-jurídico”. E sugeriu que não caberiam comparações com irregularidades cometidas por “um certo juiz”, em referência ao escândalo da “Vaza Jato”, sobre diálogos do senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), com acusadores do Ministério Público Federal (MPF). “Mais uma tentativa frustrada de questionar a devida apuração e punição de crimes contra a democracia”, concluiu Padilha.

 

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