Sufocamento de ocupações ilegais

Barroso manda Lula criar novo plano contra invasões de terras indígenas

Presidente do STF deu um ano de prazo para governo petista expulsar invasores de sete territórios indígenas

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Número de crianças indígenas mortas chegou a 1.040 em 2023, aponta relatório (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, mandou o governo do presidente Lula (PT) adotar um novo plano para retirada de invasores de sete terras indígenas, que deve ser cumprido em até um ano. A decisão pela desintrusão foi tomada ontem (9), contemplando as Terras Indígenas Araribóia, Karipuna, Kayapó, Mundurucu, Trincheira Bacajá, Uru-Eu-Wau-Wau e Yanomami.

O ministro, que já foi acusado de aliar-se a petistas e celebrou a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula, ainda fixou prazo de 90 dias para o Ministério da Saúde apresentar um plano de ação para aperfeiçoar o sistema de atenção à saúde indígena.

“O plano das 7 Terras é quase totalmente focado nas medidas de isolamento e expulsão dos invasores. Por se tratar de uma desintrusão, essas são medidas essenciais e que devem ser priorizadas. É importante que existam previsões específicas para o sufocamento de ocupações ilegais e a destruição de equipamentos utilizados, em particular, no garimpo, na criação de gado e na pesca”, decidiu Barroso,.

O processo que trata da expulsão de garimpeiros e madeireiros, entre outros invasores de terras indígenas, que levaram calamidade e morte a comunidades Yanomamis, entre o final de 2022 e o início deste ano.

 

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