Devassa no Transporte

CPI tem primeira reunião a portas fechadas

A comissão deve fazer um levantamento de dados

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A primeira reunião da CPI do Transporte, na Câmara Legislativa deve acontecer a portas fechadas. O grupo, definido na última semana, deve fazer um levantamento de dados nesse primeiro encontro. As informações vão apontar quais serão as primeiras pessoas ouvidas na comissão. Para o presidente da CPI, Bispo Renato, a reunião vai apontar o plano de trabalho. “A partir daí teremos novos materiais”, disse, em entrevista ao programa Gente Brasília, da Rádio BandNews FM.

Bispo Renato garante que não há influência de empresários excluídos do sistema na instalação da CPI. “Não é essa a motivação. Temos mil ônibus a menos e passagens mais caras. Isso já caberia a criação da CPI”, garante. Segundo ele, ficou claro até agora a formação de monopólio com as empresas vencedoras da licitação. “O advogado advogou para todos, governo e empresas. Ele dizia que era contratado do BID, que desmentiu. Há várias irregularidades. Devemos investigar e dar uma resposta para a sociedade”.

Entre os que devem ser ouvidos estão os que elaboraram o edital. “Houve manipulação? O secretário influenciou? Tudo isso precisamos apontar. Queremos apontar os verdadeiros culpados e essas pessoas devem fornecer novos nomes”, explica o deputado. Segundo o presidente da CPI, é possível que semana que vem já tenha nomes. “Vai depender do cronograma. É provável que sejam ouvidas em 10 dias para agilizar as investigações”.

Segundo o deputado, apesar de licitado, o contrato não foi implementado na sua totalidade. “Por quê? Se houve erro é bem provável que também houve no atual governo”, completou.

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