CPI da obscuridade
Documentos sobre repasses às empresas de ônibus ficarão em sigilo
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes da Câmara Municipal da cidade de São Paulo resolveu trabalhar de forma sigilosa com os documentos que deveriam esclarecer os fatos. Apenas os sete vereadores que compõe a mesa poderão ter acesso direto as informações disponibilizadas pela São Paulo Transporte (SPTrans). Os documentos têm informações sobre os repasses feitos às empresas e cooperativas de ônibus. A medida vai na contramão da proposta original da comissão, que foi criada para dar transparência às contas do sistema.
O presidente da comissão, deputado Paulo Fiorilo (PT), considerado governista e chapa-branca pelos opositores, anunciou a decisão na segunda reunião extraordinária da comissão hoje (19). Fiorilo disse que ?os contratos que mostrem a disputa comercial das empresas envolvidas se enquadram na categoria de sigilosos?.