Entrevista

Congresso está cheio de projetos, diz Picler, falta colocá-los em prática

Wilson Picler deseja priorizar reformas administrativa, tributária e política

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Wilson Picler, chanceler da Uninter.

“Brasília está cheia de projetos, o que precisamos é implementá-los numa articulação proativa com o Congresso Nacional, isto é, Câmara dos Deputados e Senado”, avaliou o empresário e professor Wilson Picler, chanceler da Uninter, sobre as propostas que os presidenciáveis devem levar no plano nacional.

“Planos, projetos e reformas já estão há muito tempo na pauta nacional, é urgente colocá-los em prática”, reitera.

Picler cita como exemplos as reformas administrativa, tributária e política. “Há um consenso que as despesas e os gastos do Estado precisam ser revistos, ou seja, é preciso diminuir esse peso para que o governo federal possa investir em áreas estratégicas para fomentar o desenvolvimento e a retomada do crescimento do país, além de prestar serviços públicos com qualidade”, disse.

Outro consenso, segundo Picler, é sobre a necessidade “imperiosa” de diminuir a carga tributária que “está gigantesca”, além de desburocratizar todos os processos de cobranças e de serviços prestados pelo Estado. “O peso da máquina pública é ainda muito grande sobre o brasileiro. Temos que aliar as reformas administrativa com a tributária e com isso o Estado vai recuperar seu papel de investir, de ser indutor da economia do país”.

“Quando me perguntam sobre os planos para o país, eu sempre respondo: planos, medidas, projetos têm de sobras. Sei que até pode ser uma provocação para quem pensa sobre o país, agora para os candidatos nos planos nacional e estadual, mas reitero que bons projetos não faltam”, pontua Wilson Picler.

Para o professor Wilson Picler, o “conserto nacional” já tem soluções e alternativas dispostas no país. “Já houve muita discussão e debates sobre as reformas. E além disso, há planos de referências, alguns chamam de cases, nos estados e prefeituras. O que cabe a nós, empresários e agentes públicos e políticos é encontrar a melhor forma de sistematizá-los, fazendo o tão esperado conserto nacional”.

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