Governo do DF

Comunicação Social deve ser desmembrada da Casa Civil

Novo secretário acha que Comunicação deve sair da sua alçada

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Sérgio Sampaio assume a chefia da Casa Civil com pensamento coletivo. Em entrevista ao programa Gente Brasília, na rádio BandNews Brasília, Sampaio falou sobre sua entrada na pasta e sobre os planos de ação. Ele afirmou que está buscando conhecer os secretários, seus projetos e atividades. “É construção coletiva, esse é o espírito do secretariado. Não reivindico a posição de secretário com status especial. A Casa Civil tem função, por vezes, de cobrar, reunir para que as políticas vinguem. Às vezes fazer papel de articulador, mas não me coloca em posição superior”, disse.

Funcionário de carreira da Câmara dos Deputados desde 1989, Sampaio quer usar a experiência que adquiriu no novo cargo. “A Câmara foi uma grande escola, me deu algum conhecimento no trato com os parlamentares. Isso contribui aqui na Casa Civil, que faz um trabalho de articulação. Buscarei cumprir o que o governador pedir”.

Questionado se vai manter o costume do governo atual em culpar a gestão anterior, Sampaio afirmou que a crise é fato, mas o GDF vai se “desdobrar” para encontrar outros meios para o desenvolvimento, como o decreto assinado esta semana, de parceria e concessões. “A crise não é fantasia. O governo assumiu o DF numa das piores situações da história. Há despesas sem receita, o que é grave. Só em pessoal, o acréscimo é de quase R$ 3 bilhões, sem receita. Não tem mágica. Temos projetos que recebem recursos do governo federal, há medidas que não demandam recursos. Seria melhor governar sem crise, mas não nos abatemos. Queremos entregar uma Brasília melhor do que encontramos”, disse.

O ex-secretário Hélio Doyle acabou assumindo vária funções. Sobre isso, Sampaio contou que já conversou com o governador Rodrigo Rollemberg. “Os desafios que me pede são tantos que gostaria de priorizá-los, focar as nossas ações na melhoria da gestão e articulação entre as secretarias. Se tiver muitos focos, pode ser prejudicial. Doyle tinha conhecimento na comunicação social, hoje está sendo repensado e deve haver desmembramento”.

A população cobra medidas e espera resultados. No momento, a saúde é a principal reivindicação. “Nós reconhecemos a situação grave. Primeiro passo é não tapar o sol com a peneira. Essa é a primeira prioridade, nosso principal desafio é buscar solução para a saúde. A Casa Civil e a Secretaria de Saúde vêm estudando o tema, ouvindo especialistas, vendo casos de sucesso na gestão de saúde para comparar modelos e buscar respostas. São problemas de muitos anos. Não posso dar prazos, mas há medidas sendo pensadas e o governo vai anuncia-las em breve”, garantiu

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