Queixa de barriga cheia

Com média salarial 3 vezes maior que SP, metrô do DF entra em greve

Metroviários do DF em greve são os mais bem pagos do País

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Mesmo recebendo média  salarial três vezes superior à média salarial dos colegas de estados bem mais ricos, como São Paulo, os metroviários do Distrito Federal entraram em greve “por tempo indeterminado” a partir desta terça-feira (3). Segundo o sindicato, que tem a influência de partidos radicais, a greve é “protestar contra a suspensão de reajustes salariais dos servidores públicos”.

Quebrado, o governo do DF suspendeu a vigência de acordos salariais assinados no governo passado alegando não haver dinheiro suficiente, nem possibilidade de obtê-lo, em razão dos limites da Lei da Responsabilidade Fiscal.

O Metrô elaborou esquema especial e vai manter 12 das 24 estações abertas para embarque e desembarque. Nas demais estações, será possível apenas descer. Todas serão reforçadas com policiais militares e bombeiros.

Os grevistas também exigem a contratação dos aprovados no concurso de 2013 e a demissão do que considera “comissionados em excesso”, que não pagam mensalidades ao sindicato.

Dos 1,2 mil funcionários do Metrô, 300 estavam trabalhando no início desta segunda. Parte das estações precisou liberar as catracas para a entrada dos passageiros. Além disso, só 15 dos 24 trens que rodariam no horário de pico circulavam às 7h.

O serviço atende diariamente 140 mil pessoas, entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h às 19h aos domingos. O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras e Guará. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.

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