Operação Drácon

CLDF diz que computadores não foram levados antes da operação; Vigilante rebate

Deputado rebate nota da CLDF que nenhum computador foi levado

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Em documento, o coordenador de Polícia Legislativa da Câmara Legislativa do DF, Mário Gomes, afirma que nenhum computador foi retirado das dependências da CCLDF entre 13h e o fim do expediente de segunda-feira (22), véspera da Operação Drácon que cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos e computadores nos gabinetes, entre eles o da presidência. 

Endereçado à Secretaria-Geral da Casa, o texto afirma, ainda, que todas as imagens feitas pelo circuito fechado de TV da CLDF foram analisadas por peritos criminais da Polícia Civil em conjunto com os chefes de Planejamento e Controle de Segurança da Câmara e o chefe de Apoio a Informatização da Casa. 

Os peritos também dizem que checaram o livro que registra a entrada e a saída de materiais — controlado pelo serviço de vigilância da Câmara —, mas que nada foi encontrado.

O deputado Chico Vigilante (PT), que ontem tornou pública a denúncia de que servidores teriam retirado computadores antes da polícia, rebateu a versão. 

"Tenho relatos que apontam para outro caminho. Peritos da Polícia Civil que fizeram a perícia me relataram que, ao contrário do que foi informado na nota, nenhum perito criminal teve acesso aos livros de controle de entrada e saída de materiais da vigilância da Câmara Legislativa", disse.

De acordo com o deputado, os peritos da Polícia Civil também foram categóricos em afirmar que o fato de a nota afirmar que não terem sido encontradas imagens mostrando a saída de computadores da Câmara não comprova se houve ou não gravação desta ação em análise preliminar. "Na verdade, essa nota revela a pressa em divulgar uma informação que se provou ser inverídica", declarou.

 

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