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Ciro Gomes retoma pré-candidatura: “Eu suspendi como um ato de luta”

Depois de seis dias da suspensão, o político volta a ser pré-candidato para as eleições de 2022

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No mês passado, Ciro chegou a dizer coisas semelhantes enquanto palestrava em Portugal, na Universidade de Lisboa. Foto: Kelly Fuzaro/Band

Após seis dias, e a conclusão da votação da PEC das Precatórios na Câmara dos Deputados, Ciro Gomes (PDT-CE) anuncia que vai retomar a pré-candidatura para presidência da República. “Volto à luta porque meus companheiros de partido me deram um sinal muito generoso e corajoso e só fazem esse tipo de gesto aqueles que têm compostura”.

Ciro anunciou o retorno primeiramente a CNN Brasil e depois em seu perfil no Twitter. O político ressaltou que não havia desistido, mas suspendido a pré-candidatura ” Eu não havia desistido da candidatura, eu suspendi como um ato de luta, porque eu não posso tomar bola nas costas”.

Uma pesquisa eleitoral da General Quaest para presidente da República, realizada entre os dias 3 e 6 de novembro, e divulgada hoje, mostra Ciro Gomes em quarto lugar, com 6% das intenções. Em primeiro lugar fica Lula com 48%, seguido de Bolsonaro com 21% e Sergio Moro com 8%.

Questionado em relação aos números Ciro disse que pesquisa no Brasil “é o retrato de um momento, e a vida não é retrator a vida é filme”, afirmando que muitas mudanças já ocorreram e ocorrerão no cenário político até as eleiçoes do ano que vem.

Indignação e suspensão

No último dia 4, Ciro Gomes indignado com a postura de alguns deputados do PDT na votação do primeiro turno da PEC dos precatórios, suspendeu a pré-candidatura.

“A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição”, escreveu Ciro em seu perfil no Twitter. “Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em 2º turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo’.
Ainda no Twitter, Ciro ressaltou que não se pode compactuar com a farsa e erros bolsonaristas. “Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional”.

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