Sem cargo e monitorada

Cassada, Flordelis tem negado pedido para tirar tornozeleira eletrônica

Acusada de mandar matar marido foi cassada ontem com 437 votos do Plenário da Câmara

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Flordelis, na tribuna do Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados/Arquivo

Um dia após ter seu mandato cassado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, a ex-deputada Flordelis (PSD-RJ) teve negado nesta quinta-feira (12) seu pedido ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para suspensão da obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica. A política fluminense é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Ela foi cassada ontem por 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções.

O desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do TJRJ entendeu que a defesa da acusada não apresentou elementos suficientes que justificassem a suspensão imediata da medida cautelar imposta à deputada cassada Flordelis, destacando que os argumentos apresentados pela defesa já haviam sido apreciados em outro pedido de habeas corpus  que foi negado.

“Na verdade, o pleito ora em apreciação já foi apresentado a este Relator no HC 0065362-46.2020.8.19.0000, com fundamentos semelhantes, tendo sido rechaçado. Portanto, ausentes os requisitos autorizadores da concessão do pleito liminar, tenho por indeferi-lo”, decidiu o desembargador Celso Ferreira Filho.

O pedido ainda será analisado em sessão a ser agendada pelo colegiado da 2ª Câmara Cível. (Com informações da Comuninação do TJRJ)

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