Cai desde junho

Cai 73,3% a média móvel de mortes por covid-19 no Brasil, em 100 dias

Com média móvel em 541,93, registros de novos óbitos seguem com tendência de queda desde junho

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Paciente recebe alta médica após se recuperar da covid-19 no Hospital Metropolitano de Maceió. Foto: Márcio Ferreira/Agência Alagoas

Em 100 dias, a média móvel de óbitos por covid-19 no Brasil alcançou nesta terça-feira (28) uma redução de 73,30% nos registros. No boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, quatro estados não registraram novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas. Com média móvel em 541,93, registros de novos óbitos seguem com tendência de queda desde o mês de junho.

Segundo o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, o cenário pandêmico mais arrefecido da doença se deve à ampla campanha de imunização, que desde o início já distribuiu mais de 287 milhões de vacinas. Até o momento, 233,2 milhões e doses de vacina foram aplicadas nos braços dos brasileiros. O resultado da maior campanha de vacinação da história do País, mostra que o Brasil segue no caminho certo.

“O caminho é vacinar toda a população brasileira. É importante ressaltar que os imunizantes são seguros, aprovados pela Anvisa, e já estão integrados ao Programa Nacional de Imunizações, o PNI. A campanha tem sido um sucesso que mais de 91,9% da população adulta já tomou pelo menos a primeira dose da vacina. E precisamos avançar ainda mais”, lembrou Rodrigo.

Casos também em queda

A média móvel de casos também segue em queda nos últimos três meses. Para Rodrigo Cruz, ainda que o cenário esteja mais controlado, as medidas preventivas para evitar o contágio do vírus seguem como protocolos adotados pelo Ministério da Saúde e autoridades sanitárias. Ele lembrou sobre usar máscara, manter uma distância segura de pelo menos 1 metro, além de reforçar a higiene das mãos.

Das mais de 233,2 milhões de doses de vacina aplicadas, 145,2 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose. O número corresponde a 91,9% da população adulta. Além disso, 87,9 milhões tomaram a segunda dose ou dose única do imunizante, ou seja, 55,6% completaram o esquema vacinal. Os números colocam o Brasil em quarto lugar no ranking mundial dos países quem mais aplicaram doses na população.

O Ministério da Saúde também iniciou o envio de doses de reforço e adicional. Com isso, estados e municípios começaram a reforçar a imunidade de idosos, imunossuprimidos e indígenas com a aplicação de 639,1 mil doses até o momento. Profissionais de saúde passaram a fazer parte dos grupos prioritários. Importante reiterar que o reforço deve ser feito com o imunizante da Pfizer.

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