52 mil vidas salvas

Braskem já pagou R$ 985 milhões e fez 6.834 propostas às vítimas de desastre, em Maceió

4.704 famílias receberam a compensação financeira da empresa, pelos danos geológicos

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Tragédia geológica fez mais de 60 mil vítimas que tiveram seus imóveis afetados pela mineração da Braskem. Foto: Reprodução Cícero Albuquerque/Acta/Arquivo

A Braskem divulgou nesta segunda-feira (14) que seu Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação chegou a 6.834 propostas apresentadas às famílias das áreas atingidas pelo desastre geológico causado pela extração de sal-gema, em cinco bairros de Maceió. Segundo a petroquímica, até agora, já foram pagos mais de R$ 985 milhões em indenizações, auxílios-financeiros e honorários, de advogados – 4.704 famílias receberam a compensação financeira.

Em maio, foram apresentadas 712 novas propostas., segundo os dados constam do relatório mensal de acompanhamento do Programa, regularmente apresentado às autoridades que fazem parte do Termo de Acordo para apoiar a desocupação dos bairros afetados pelo fenômeno geológico em Maceió.

As famílias atendidas no Programa de Compensação contam com orientação de técnicos sociais e têm apoio para a mudança – incluindo pagamento de auxílio financeiro e de auxílio-aluguel, ajuda na busca por um imóvel provisório por meio de parcerias com imobiliárias, orientação de técnicos e de assistentes sociais, guarda-volumes e apoio aos animais de estimação – entre outros. Um advogado escolhido pelo morador, ou um defensor público, acompanha toda a jornada.

52 mil vidas salvas

A petroquímica também relata que mais de 92% das famílias fora das áreas de risco. Dos 14.319 imóveis localizados na área de desocupação, 13.188 estão desocupados, o que representa cerca de 52 mil pessoas fora das áreas de risco de afundamento do solo, nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e parte do Farol, na capital alagoana.

A zona H, que foi incluída no Programa em dezembro do ano passado, chegou a 90% de desocupação. O prazo para encerrar a mudança das famílias dessa área vai até o final de 2022, segundo o Termo de Acordo assinado entre a Braskem e os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado de Alagoas (MPAL) e as Defensorias Públicas de Alagoas (DPE/AL) e da União (DPU).

Na Área 01, também definida em dezembro, a realocação já alcançou 67%. Como se trata de uma área de monitoramento, os moradores da região podem aguardar o recebimento da indenização antes de se mudarem, ou esperar até dezembro de 2022, o que vier primeiro.

Consideradas prioritárias, a área de resguardo em torno dos poços de sal e as zonas A e B do mapa definido pela Defesa Civil estão totalmente desocupadas desde abril do ano passado. A zona C também está desocupada, e 98% das famílias e comércios se mudaram das zonas D, E, F e G.

Para mais informações sobre as ações da Braskem em Maceió, acesse braskem.com.br/alagoas. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Braskem)

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