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Brasileiros não se sentem seguros com retomada das aulas presenciais

A Paraná Pesquisas mostra que 61,9% dos entrevistados acreditam que não seja seguro os alunos regressarem às escolas

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Comitê para enfrentamento da Covid, ligado à Prefeitura do Rio, recomenda o retorno das atividades presenciais. Foto: Wikimedia Commons/Reprodução

Com o progresso da pandemia e o surgimento de novas variações do novo coronavírus, brasileiros declararam-se inseguros para o retorno das aulas presenciais. Um estudo da Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (26), mostrou que 61,9% dos entrevistados acreditam que este não é o momento ideal para que alunos regressem às salas de aula.

Do outro lado da equação, 34,0% dos respondentes disseram que há chance de retomar com segurança e outros 4,2% não souberam opinar. O levantamento ouviu 2.105 pessoas com mais de 16 anos dos 26 estados e Distrito Federal.

A pesquisa foi estratificada por idade, sexo, escolaridade, nível econômico e localização geográfica.

Idade

A faixa etária menos favorável ao retorno das aulas presenciais foi de 45 a 59 anos (63,9%), seguida por: 60 anos ou mais (62,6%); 35 a 44 anos (62,4); 25 a 34 anos (60,0%), e os jovens de 16 a 24 anos (58,4%).

Escolaridade

A escolha neste grupo foi progressiva, sendo que as pessoas com ensino fundamental se declararam mais inseguras (62,3%); ensino médio (62,0%); e ensino superior (60,9%).

Gênero

Quatro pontos percentuais separam o grupo de entrevistados e entrevistadas. As mulheres foram mais contrárias ao retorno às salas de aula (62,2%), a maioria dos homens também é contrária, mas com menor quantidade de aderentes (58,2%).

Região

A região Nordeste foi a que mais se mostrou desfavorável ao retorno (63,4%); seguida pelas Regiões Norte e Centro-Oeste (63,3%); Sul (61,4%); e por último a Região Sudeste (60,5%).

Nível econômico

Os entrevistados que se declararam economicamente ativos estão à frente dos não-ativos, 62,2% contra 61,1%, respectivamente.

Pesquisa

As entrevistas foram realizadas entre os dias 15 e 18 deste janeiro e a pesquisa está registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª a 7ª Região sob o nº 3122/20. O grau de confiança dos dados é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos no resultado geral.

A Região Sudeste teve o maior número de respondentes, 915 entrevistas, seguida pela Região Nordeste, 566 entrevistas, as Regiões Norte e Centro-Oeste somaram 316 entrevistas e a Região Sul teve 308 pessoas respondentes.

 

 

 

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