Seis meses depois

Assembleia de São Paulo abre CPI da Máfia da Merenda

Comissão é instalada seis meses após primeiras denúncias

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A Assembleia Legislativa de São Paulo vai instalar na tarde desta quarta-feira, 22, a CPI da Máfia da Merenda, seis meses após as primeiras denúncias de fraude em licitações da merenda da rede pública estadual e em pelo menos 37 prefeituras.

Dos nove integrantes da CPI, a oposição tem apenas um representante, o deputado Alencar Santana Braga, do PT, como titular, e Luiz Turco na suplência.

Operação Alba Branca

Alvo de investigações do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, a Máfia da Merenda foi desmantelada pela Operação Alba Branca, em janeiro, e aponta indícios de envolvimento de ex-integrantes do governo Geraldo Alckmin (PSDB), como o ex-chefe-de-gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, o ‘Moita’, e o ex-chefe-de-gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula, atual diretor do Arquivo Público – ambos, ‘Moita’ e Padula ligados ao PSDB.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez (PSDB) também é citado na operação. O lobista Marcel Julio, delator na operação, disse que destinou parte de propinas para a campanha do tucano, em 2014.

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