Paralisação malandra

'Greve geral' de 24 horas, sexta, cria novo feriadão em Brasília

Serviços de transporte e bancários podem ser afetados

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Várias categorias cujos sindicatos são ligados à CUT, central controlada pelo PT, ameaçam uma nova "greve geral" de 24 horas nesta sexta-feira (30), acrescentando um novo "feriadão" ao calendário de folgas, a pretexto de protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Os sindicalistas estão muto irritados porque a reforma trabalhista prevê o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, que lhes rende mais de R$3,5 bilhões por anos e que transformam os sindicatos num dos negócios mais rntáveis do País. Enquanto no Brasil há mais de 17.000 sindicatos, na Alemanha, por exemplo, são 16.

Serviços bancários e de transporte público poderão ser afetados em Brasília e atos devem ocorrer na Esplanada dos Ministérios. Os sincalistas

Bancários
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília já confirmou que vai aderir ao movimento. Uma reunião da categoria ocorre nesta quarta (28) para retificar a decisão.

Professores
Não haverá aula nas escolas públicas do Distrito Federal nesta sexta. O ato do movimento do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) deve acontecer na Praça do Relógio, em Taguatinga, pela manhã. O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília também confirmou participação.

Saúde
O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal informou que vai participar da greve, mas apenas em setores não-emergenciais. Centros cirúrgicos de emergência, UTIs e internações não param.

Rodoviários e metroviários
A confirmação de adesão ao movimento de sexta já foi confirmado pelos sindicatos dos Rodoviários do Distrito Federal e dos Metroviários do DF. Com a decisão, o transporte público do DF fica paralisado das 4h de sexta até as 4h de sábado (1º/7).

Judiciário e MPU
Já confirmada a participação na greve desta sexta, os servidores do poder Judiciário e do Ministério Público da União realizam ato na Praça dos Três Poderes.

Assistentes sociais
O Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF convocou a categoria para aderir à paralisação.

Servidores sociais
Em assembleia realizada na última quinta (22), os servidores públicos do Distrito Federal decidiram pela paralisação. Trabalhadores dos ministérios, Incra e Funai vão cruzar os braços na sexta.

Vigilantes
Outra categoria que também vai aderir ao movimento é o dos vigilantes. O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) confirmou a participação. 

Possíveis paralisações
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintec-DF) convocaram assembleia para esta quinta (29) para decidir se aderem ou não ao movimento, assim como os trabalhadores da Caesb. Já os servidores da CEB e o Sindicato dos Urbanitários se reúnem para deliberar sobre o assunto nesta quarta

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