Por que demorou?

Após cobrança da China, Itamaraty dá nota sobre atentado a consulado

Atentado no Rio ocorreu em 16 de setembro, duas semanas atrás

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Este homem é o suspeito de haver atirado a bomba caseira contra o prédio do consulado - Foto: câmera de segurança.

Duas semanas depois da ocorrência, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota. na noite desta quinta-feira (30), tentando demonstrar interesse na elucidação do atentado contra o consulado geral da China no Rio de Janeiro.

Diplomatas afirmam que o posicionamento do Itamaraty decorre de uma cobrança do governo chinês.

Nessa nota, o Itamaraty diz que “recebeu com satisfação” a informação de que “estão sendo conduzidas com celeridade e presteza” as investigações da Polícia Civil daquele Estado.

O Itamaraty também reitera às representações diplomáticas e consulares da China e às demais missões estrangeiras que “todos os esforços serão empregados para elucidar o caso e levar o responsável ou responsáveis à Justiça”, também para proteger a segurança do corpo diplomático e consular acreditado no Brasil.

O atentado ao consulado geral da China no Rio ocorreu em 16 de setembro, quando o governo chinês, por seus representantes, pediu uma investigação minuciosa e punição do responsável por atirar um artefato explosivo contra a construção.

Durante a noite, um homem não identificado lançou um explosivo contra o consulado-geral, danificando o edifício.

“A parte chinesa espera e tem a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger as missões diplomáticas e consulares e seu pessoal no país, como prevê a Convenção de Viena, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal”, posicionou-se o comunicado na ocasião.

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