Apesar de "esforço", postos do Na Hora fecham as portas
Empresa que gerenciava os trabalhos vai retirar os equipamentos
Apesar de o governo garantir que os postos Na Hora continuariam funcionando, todas as atividades foram paralisadas na tarde desta quarta-feira (27). A empresa B2BR, que gerenciava os trabalhos vai retirar os equipamentos, como computadores, ar-condicionado, entre outros. Segundo a empresa, caso seja impedida será feito um boletim de ocorrência para garantir a reintegração de posse. Segundo a B2BR, o GDF deve cerca de R$ 5 milhões. O GDF conversa com a empresa para tentar negociar a continuidade do serviço, pelo menos, de internet. Enquanto isso, o governo tenta na Justiça manter o trabalho.
A empresa B2BR, que assumiu o trabalho nos postos há sete anos não recebe do GDF desde dezembro do ano passado. Em nota, a empresa informou que encerraria as atividades por “falta de condições contratuais”. Ela disse que “tentou de todas as formas permanecer com o Na Hora em plena atividade”, mas após manter os serviços por cinco meses sem pagamentos, resolveu suspender as atividades a partir desta quarta (27).
Em nota, o GDF garantiu que faria uma força-tarefa com os servidores e que o trabalho seria mantido. O governo chegou a dizer que a Secretaria de Justiça, a quem o Na Hora está submetido, fez um chamamento público para contrato emergencial. “O processo foi encaminhado à Procuradoria-Geral do Distrito Federal. A expectativa é que nesta quinta-feira (28) já haja a definição de qual empresa assume o serviço”. Os postos funcionaram na parte da manhã.