Estado fica em último

Maceió é destaque por situação fiscal equilibrada; já Alagoas…

Governo de Alagoas fica na última posição do Nordeste, aponta estudo

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João Henrique Caldas, o JHC, prefeito de Maceió - Foto: Itawi Albuquerque/Secom Maceió.

Os dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), divulgados pelo Centro de Liderança Pública, mostram que Maceió tem uma das melhores situações fiscais do país. A capital alagoana aparece como a 7ª com as contas mais equilibradas do Brasil, na segunda colocação do Nordeste, atrás apenas de João Pessoa.

“Quando assumimos o desafio de governar Maceió sabíamos que iríamos precisar controlar os gastos e usar bem os recursos públicos, com estratégia, planejamento e mantendo a capacidade de investir”, afirmou o prefeito JHC. Em 2021, primeiro ano de sua gestão, a cidade acumulava uma dívida superior a R$ 300 milhões.

Maceió apresenta atualmente números bem melhores que Alagoas, último colocado do Nordeste em saúde fiscal e 23º no ranking geral dos estados. Mais de 70% de toda a Receita Corrente Líquida alagoana estão comprometidos com a dívida, na casa dos R$ 13 bilhões. Vale lembrar que o orçamento alagoano, aprovado em dezembro de 2023 pela Assembleia Legislativa, foi de R$ 21,4 bilhões.

A maior parte destes débitos está nos empréstimos, com 84% do total. Um saldo negativo que não deverá ser pago até 2026, quando se encerra o mandato do atual governador, Paulo Dantas. No ano passado, Paulo contratou R$ 1 bilhão, com a rubrica genérica de “obras”, junto ao Banco do Brasil, com prazo de dez anos para pagamento. O governador também anunciou outra dívida, aprovada pela Assembleia, da ordem de R$ 1,5 bilhão. Em outubro, com a ajuda do senador Renan Calheiros, Alagoas tomou outro empréstimo de 40 milhões de dólares, ou quase R$ 200 milhões.

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