‘Esse dano é impagável, irrecuperável’, afirma prefeito de Maceió, JHC
'Não é só o dano material na área, mas é o dano social', explica JHC
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, JHC, afirmou, neste sábado (2), que o crime ambiental causado pela mineradora Braskem, em Maceió, é irrecuperável e impagável. Ele também atualizou a população sobre o que o município vem executando para o risco iminente de colapso na mina 18.
“Os nossos problemas são reais, nunca estaremos satisfeitos com o que a Braskem fez com a nossa cidade. Esse dano que eles cometeram é impagável, é irrecuperável. Os danos sociais, psicológicos, olha o que está acontecendo, a cidade em pânico”, expôs o prefeito
Ele afirmou que a empresa precisa ser responsabilizada por todos os danos causados na capital alagoana.
“Estamos dialogando com diversas estratégias para que a gente possa minimizar outros danos. Não é só o dano material na área, mas é o dano social. Porque as pessoas perdem toda a sua dinâmica de vida perto de suas casas, e isso causa o ilhamento social. De acordo com os novos acontecimentos, as estratégias que foram desenhadas, precisam ser reavaliadas”, explicou
Para cuidar do caso e minimizar os danos, a Prefeitura de Maceió criou um Gabinete de Crise, reunindo 18 pastas municipais e mais de 350 pessoas, que estão trabalhando diariamente de forma ininterrupta.
E neste sábado (2), a Prefeitura de Maceió realizou uma ação integrada de distribuição de cestas básicas para marisqueiras e pescadores do Flexal, que foram prejudicados pela restrição da pesca na Lagoa Mundaú.
“Já identificamos os primeiros 500 pescadores que foram atingidos diretamente. Temos seis mil pescadores, e esse número pode aumentar. E com a ajuda do governo federal, vamos ajudar a todos. A Prefeitura de Maceió não vai deixar nenhum pescador desamparado”, disse JHC. (Com informações da Prefeitura de Maceió)