Laudo da CPRM

MPF quer moradores na exposição de laudo do afundamento do solo, em Maceió

Um terço do auditório deve ser ocupado pelas vítimas dos três bairros ameaçados

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O Grupo de Trabalho do Ministério Público Federal em Alagoas (MPF) sobre o Caso Pinheiro enviou nesta sexta-feira (3) ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME) e ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para que os órgãos federais garantam a efetiva participação da comunidade diretamente interessada na audiência pública para divulgação do Laudo Parcial da CPRM sobre os fenômenos geológicos que atingem o solo e imóveis dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió (AL). A exposição do laudo será feita em audiência convocada para próxima quarta-feira (8), no auditório do Fórum da Justiça Federal de Alagoas.

O ofício expedido pelas procuradoras da República Cinara Bueno, Niedja Kaspary, Raquel Teixeira e Roberta Bomfim, tenta reservar à população dos bairros em situação de calamidade ao menos um terço da limitação física do espaço do auditório, que conta com 340 lugares.

A organização do evento cabe ao Ministério e à CPRM, que têm até a próxima segunda-feira (6) para se manifestar sobre uma lista de questionamentos do GT Caso Pinheiro, entre eles: o roteiro da audiência, convite de autoridades e moradores, inscrições e tempo para cada manifestação, cadastramento da imprensa, segurança do evento, bem como disponibilização de contato para eventuais questionamentos futuros da população.

As procuradoras destacaram no ofício que, dentre os interessados em participar da audiência, estão: a bancada federal de deputados e senadores, bancada estadual, vereadores, órgãos públicos estaduais e municipais, a UFAL e órgãos do sistema de Justiça, hospitais localizados na região mapeada, associação de moradores do bairro, e as entidades NUDEC, FAMECAL, Movimento SOS Pinheiro, Associação dos Empresários do Pinheiro, entre outras. (Com informações da Ascom do MPF em Alagoas)

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