Família quer exumação

Hospital Universitário troca corpos e família enterra bebê errado, em Alagoas

Defensoria Pública pedirá a exumação e correção do equívoco admitido pelo hospital da Ufal

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Hospital Universitário da Ufal. Foto: Ascom Ufal

Dois bebês que morreram antes de nascer foram no necrotério do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió (AL). E a Defensoria Pública do Estado de Alagoas vai entrar com ação judicial para corrigir o equívoco, por meio da exumação do corpo de um dos bebês que foi enterrado ontem (29) pela família errada, bem como da correção das certidões de óbito emitidas com as informações repassadas pelo hospital.

O Hospital Universitário admitiu a ocorrência da troca dos bebês natimortos, lamentou o fato e disse que já está realizando investigação preliminar interna. O bebê foi enterrado por engano em União dos Palmares (AL). E a mãe da criança enterrada por engano, Gerlane da Silva, de 21 anos, disse à Gazetaweb que o parto ocorreu no sábado (25) e ela foi surpreendida ontem com a informação de que o corpo havia sido entregue a outra pessoa.

“O propósito da ação judicial é promover a exumação do corpo que foi enterrado equivocadamente, para que cada família possa sepultar o corpo do seu ente, e para que haja a correção da documentação na certidão de óbito”, declarou o defensor público Fernando Rebouças, que foi procurado nesta quinta (30) pela família do bebê enterrado.

Na nota do Hospital Universitário enviada ao Diário do Poder, a instituição ressaltou que possui um procedimento operacional padrão, que determina e orienta como se dão a identificação dos corpos e a liberação para os serviços de verificação de óbito.

“A unidade ainda ressalta que não irá medir esforços para continuar a dar assistência aos familiares, prestar todos os esclarecimentos necessários e ainda verificar a necessidade de adequação dos processos internos adotados no hospital”, diz a nota.

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