Era o que faltava

Após a humilhação de revistar avião da FAB, Bolívia agora exige 'explicações' do Brasil

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O embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiniano Talavera, pediu nesta segunda-feira (26) ao Itamaraty explicações sobre a entrada do senador boliviano Roger Pinto Molina no país. Só faltava essa, depois que o Diário do Poder revelar que o regime de Evo Morales mandou seu exército cercarr e revistar, até com cães farejadores, o avião da FAB que transportava Celso Amorim (Defesa), quando o megalonanico ministro concluía uma visita a La Paz. O Brasil reagiu com uma acovardada "nota de protesto secreta". O caso somente foi conhecido após sua revelação neste portal. O cocavelrio Evo suspeitava que Amorim levava com ele o senador Molina – como se Anmorim fosse dado a atitudes corajosas. O governo boliviano agora exige "maiores informações" sobre a saída dele da embaixada do Brasil na Bolívia, onde o parlamentar estava asilado há mais de um ano, e da viagem dele até o Brasil. Segundo seus assessores, Talavera só se pronunciará sobre o caso depois da resposta da pasta.

O senador boliviano nega as acusações do governo de seu país, que tem ele como suspeito em mais de 20 crimes de corrupção e desvio de recursos públicos. O parlamentar se diz ainda ?perseguido? pelo presidente Evo Morales por fazer parte da oposição. Mesmo sendo apontado pelo governo local como ?fugitivo?, seu advogado, Fernando Tibúrcio, garante que o senador tem todos os documentos necessários para entrar no país.

Molina permanece agora na casa de Tibúrcio, no Lago Norte, bairro nobre de Brasília. Ele concederá entrevista coletiva amanhã (27), às 15h, para falar sobre o caso.

 

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