José Maurício de Barcellos

Um santo exemplo

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Sob a influência da aura do Domingo de Ramos pensei em poupar meus caros leitores e a mim igualmente do trato de assuntos pesados, buscando nestes tempos difíceis e extremamente perigosos para o País, algo que não fosse tão ruim ou dramático, para falar um pouco do belo, da esperança e de paz, como convém nesta Santa Semana. Todavia, lembrei-me de que também é ato de amor – de amor incondicional – a defesa daquilo em que cremos em qualquer tempo quando necessário se fizer, ainda que com sacrifício de nossas comodidades e nos valendo de todo desforço pessoal de que pudermos dispor. A lição está nas “Sagradas Escrituras”. Sim, é claro que está!

Jesus expulsou os mercadores do templo porque estavam usando a “Casa de seu Pai” para fazer negócio e roubar o povo desavergonhadamente, sem o menor respeito e pudor. A propósito, recordo-me da homilia de uma missa na Casa Santa Marta na qual, segundo o “Vatican News”, em novembro de 2018, o Papa Francisco comentou o Evangelho do dia, tirado do texto do evangelista São João (Jo 2, 13-22), dizendo que: “…. expulsar os vendilhões do Templo foi um ato de amor….” de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O episódio se deu assim: depois de sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus subiu ao templo para pregar. Ele viu muitas pessoas no pátio do templo comprando e vendendo animais e trocando dinheiro. Zangado, Jesus derrubou mesas e expulsou animais e comerciantes com um chicote (Marcos 11:15-16). Vendedores de gado haviam se instalado nos adros sagrados e aí vendiam bois, vacas, carneiros destinados aos sacrifícios. Outros mercadores e traficantes enchiam, com a mesma finalidade, grandes gaiolas com pombos em número considerável. Tudo virou uma grande feira. Também estavam ali sentados às suas mesas, sobre as quais se viam gamelas ou vasilhas com moedas de ouro, prata e cobre de toda espécie, os cambistas e almoxarifes que, com grande lucro e ganância, trocavam por moedas judaicas as gregas, romanas e outras, cujas inscrições e emblemas pagãos as tornavam inaceitáveis para o tesouro do Templo.

Cheio de indignação, Jesus, havendo feito um açoite de cordas e brandindo-o contra toda aquela gente, expulsou do recinto sagrado mercadores e mercadorias, bois e ovelhas. Derrubando mesas, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas e aos que vendiam pombas, disse-lhes: “Tirai isso daqui e não queirais fazer da casa de meu Pai um lugar de negócio”. O establischment da época, os chefes dos sacerdotes ficaram muito irritados com a atitude de Jesus, mas não puderam fazer nada, porque ele tinha o apoio do povo. Aqui é bom que se retenha: ELE tinha o apoio do povo!

Os 12 discípulos testemunharam tudo e, segundo dizem os compêndios, lembraram-se do belo texto dos Salmos, que logo aplicaram ao Mestre: “O zelo de vossa casa devora-me”. Mas os chefes religiosos não puderam dissimular nem abafar seu descontentamento, pois, sem a autorização deles, havia Jesus exercido o papel de reformador em seus próprios domínios. E, dirigindo-se a ELE, perguntaram-LHE: “Que sinal nos dás para fazer essas coisas e legitimar essa conduta? Não ousando condenar o ato em si mesmo, esperavam deixar o Messias embaraçado obrigando-o a operar ali mesmo, sem demora, um milagre. Mas Jesus respondeu-lhes com dignidade: “Destruí este templo e eu o reedificarei em três dias”. Tomando a resposta ao pé da letra, replicaram, em tom de zombaria: “Quarenta e seis anos se gastaram na reedificação deste templo e tu o hás de reconstruir em três dias?”. A cambada no poder naqueles dias não entendeu nada, porém como se viu Jesus falava do templo místico de seu corpo, que era o santuário da Divindade. A morte o destruiu na Cruz, e logo foi restaurado ao terceiro dia pela ressurreição.

Segundo os maiores teólogos, o “Rabi procedeu de modo correto, não perdeu a cabeça, agrediu coisas não pessoas, castigou apenas quem merecia e não exagerou. Na verdade, Jesus revelou grande controle e sua atitude não gerou uma situação violenta, só justiça, deixando evidente para o povo seu “zelo pelo templo de Deus” (João 2:17). Os mercadores estavam profanando um lugar sagrado e abusando da dedicação de pessoas fiéis a Deus. Quem poderia orar e encontrar paz na presença de Deus no meio do barulho do mercado e depois de ser extorquido? Qualquer pessoa temente a Deus iria ficar muito zangada.

Jesus tinha todo direito de reagir assim. Jesus tinha emoções como nós. Sua ira era justificada e ele tinha a autoridade para purificar o temploQuando os judeus lhe perguntaram qual era sua autoridade para expulsar os mercadores, Jesus disse que o templo era a casa de seu Pai e que ele tinha o direito e a responsabilidade de o pôr em ordem e o fez de modo correto. Voando de lá para os tempos atuais é possível perceber que, hoje em dia, infelizmente, o calhorda do “politicamente correto” e o “gaysismo viral”, por exemplo, acusam o Cristo até de violento. Gostaria de saber qual daqueles iluminados que viesse a chegar à casa e a visse tomada de ladrões, de corruptos e de exploradores, não procederia de igual forma, na medida em que fosse possível, evidentemente.

Diante de tais ensinamentos, chegamos ao ponto crucial da questão que aqui se põe para os patriotas, nesta hora dramática que atravessa a Nação Verde e Amarela. Ainda que durante estes dias santos, qual de nós se julga dispensado da luta ou não se dispõe a meter o chicote na vermelhada delinquente que, covardemente trama contra o Brasil, inconformada por não mais poder roubar o erário? Será que alguém ainda tem dúvida em relação a tudo quanto vem ocorrendo desde que os vendilhões da Pátria foram arrancados do Planalto. Vamos recordar um pouco.

Em síntese, já se tem evidenciado até agora o que se segue. Na sequência do plano dos vermelhos o qual, pela boca de um “vagabundinho” militante do PCCSOL – o tal de Freixo de não sei das quantas – tem por escopo não combater ou contestar, mas sim destruir o governo do Capitão, o STF, acintosa e desafiadoramente, tirou das grades o “Ogro Duplamente Condenado”, quer porque bem sabe que é o guardião da senha de toda grana roubada do País e depositada no exterior, quer porque o patife se presta a qualquer papel para consecução dos objetivos da esquerda maldita. Lula foi para Europa combinar com alguns comparsas e chefes internacionais do social comunismo para implantar o caos nesta Terra de Santa Cruz, aproveitando-se de qualquer oportunidade que viesse a surgir, tal como esta que agora que apareceu com o vírus chinês, cujo enfretamento estão transformando em uma “pânicodemia. Nesta primeira fase da trama outro comparsa – o cretino e sórdido FHC – se incumbiu de permanecer no País para tentar aliciar os governadores e prefeitos esquerdistas objetivando promover uma paralização total da economia.

Dando sequência à farsa, “vermelhuscos” e aproveitadores infiltrados nas hostes do governo pelo próprio FHC – Doria, Janaina, Joice, Kim, Frota – todos passaram covardemente a dizer que estariam arrependidos de votar em Bolsonaro e não apoiariam mais o presidente, Os nojentos começaram a falar de “arrependimento”, justo para lograr que uns sem espinha e sem verniz, cativos do “Sistema Goebbels de Comunicações”, passassem a pensar e a divulgar esta mentira imbecil e oportunista.

Daí ganhou força a proposta macabra de confinar as pessoas em casa com o concurso inconsequente dos governadores e prefeitos aliados, pregando o medo e o terror, maciçamente pela mídia tradicional que espuma de ódio em face de suas mãos sujas terem sido tiradas dos cofres públicos.

Com a população trancafiada em suas casas, com os bandidos do STF, bem como do Congresso e com os nababos da máquina governamental livres e gozando de um dourado isolamento social, então aquela gente do mal espera que: 1) a economia entre em colapso; 2) que ocorram demissões em massa e a quebradeira generalizada das pequenas e médias empresas; 3) que o povão revoltado e faminto deixe suas comunidades, guetos, favelas e deem início aos saques, depredações e invasões de terras ou de propriedades, etc.

Aí estaria pronto o cenário dos sonhos para os comunistas e é justo nesta fase do plano que o Capitão se veria obrigado a chamar a Força Nacional, botar a polícia e o exército na rua para restabelecer a Lei e a Ordem, quando, então, a ”petralhada” dos infernos chamaria seus militantes para agitarem, panfletarem e difundirem que Bolsonaro, seus ministros e sua família são os culpados por esta nova desgraça que acabaria se abatendo sobre o País, tudo filmado e massificado exaustivamente pela mídia bandida que já estaria preparada para escandalizar, pelo Brasil a fora, os saques, as depredações, a ação policial batendo em saqueador profissional arregimentado pelo PT, pelo MST, pelos Sindicatos e tudo mais. Aqui seria a hora também em que iriam se aproveitar para desmoralizar a Nação brasileira e tentar vender lá fora, com o pérfido apoio das entidades internacionais de esquerda (as OMS’s da vida), a imagem do Presidente da República como um tirano inconsequente e incompetente.

Neste passo abro um parêntese. A propósito de tudo isso, já está correndo solto pela boca da vermelhada e de seus arautos na extrema imprensa, que o Capitão não teria mais as Forças Armadas a seu favor e que já se encontra praticamente substituído a fórceps por seus companheiros de caserna. Quanta perfídia e descaramento! Como bem disse o acatado Gen. Vilas Boas: Jair Bolsonaro é incontrolável. De minha parte, quero que fique bem claro um vaticínio: entre um pretenso golpe e a efetiva saída do Capitão do Planalto vai ocorrer, logo que o Mito convocar o povo, uma terrível guerra fratricida, que de plano será deflagrada pela ação da temida categoria dos caminhoneiros do Brasil..

Na sequência. Alcançada tal situação estaria tudo pronto para derrubar Bolsonaro, com a ajuda do STF e do Parlamento, para substituí-lo por outro nome qualquer em um primeiro momento e, logo adiante, por um vermelho patife que virá para “venezualizar” o Brasil. O emblemático é destruir o indomável Capitão que já está aí há 30 anos em sua luta escoteira combatendo o domínio da “esquerdalha” ladra e comunista. Nem se pense que este plano impatriótico surgiu do nada e há pouco tempo. Isso vem de longe e, de tempo em tempo, vai se ajustando aos acontecimentos. O finório, sorrateiro e covarde FHC é o proxeneta do comunismo internacional no Brasil. Lula é uma das suas prostitutas que, com exibicionismo paranoico e sua imbecilidade crônica, acaba fazendo tudo o que o asqueroso tucano quer e determina, no âmbito da execução da tramoia.

Não há tempo para tergiversar e muito menos para capitular ou se render. O Presidente eleito está debaixo de intenso bombardeio. Todo dia é dia para combater. Como bem disse o salmista, o zelo e o amor pela nossa casa, por nosso País, devem mesmo nos devorar, mormente agora em que o perigo do comunismo ateu e assassino circunda solertemente os umbrais da Pátria e ameaça a verdadeira democracia.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.

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