Jorge Motta

Pesadelos

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Possivelmente em razão da pandemia, que já me atinge há um ano e seis meses, agora já vacinado com a segunda dose da vacina OXFORD ASTRAZENECA, tenho tido pesadelos, quase toda noite. O último vale a pena ser divulgado e o faço aqui, nesta tribuna democrática do Diário do Poder, que não me canso de elogiar pela qualidade dos artigos publicados, exceto os meus.

“Sonhei com um Brasil sem analfabetos, com um nível de educação de primeiro mundo, com uma economia de dar inveja, com política social voltada para a classe média, para os mais necessitados, com um regime verdadeiramente democrático, com ampla liberdade de expressão, Imprensa imparcial, com os três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário independentes e harmônicos entre si, especialmente o Supremo Tribunal Federal-STF, com Ministros de alto saber jurídico, o que não acontece. Não são magistrados, são políticos ideológicos praticantes.

 

Enfim, o Brasil do Futuro, que desde pequeno, ainda quando cursava o primário, onde o melhor aluno do mês hasteava a Bandeira do Brasil, e as classes em forma, dispostas pela altura dos alunos cantavam o Hino Nacional.

No meu pesadelo eu chorava copiosamente, com saudade daqueles tempos. Com muito esforço eu parei de chorar.

Aí entra uma voz, destacando os “avanços” do Brasil de alguns tempos para cá, a crescente massa de analfabetos, uma educação em frangalhos, famílias destroçadas, filhos matando pais, mães e pais matando filhos, netos matando avós, corrupção avassaladora e endêmica. Homem “casando” com homem, mulher “casando” com mulher.

Os nascidos agora podendo escolher o sexo depois dos 18 anos. Isso tudo reconhecido, oficialmente como legitimo pelo Poder Público.

O marido do fulano, a viúva da fulana entre  tantas outras aberrações.

Temos agora a CPI da pandemia no Senado Federal, com agenda partidária vergonhosa, somente com o intuito de acusar o presidente Jair Bolsonaro de ser o responsável pela morte de mais de 400 mil pessoas, comportamento covarde de senadores com currículos “invejáveis” sobre corrupção, tentando desmoralizar o Governo, antecipando o clima de campanha eleitoral, para uma eleição prevista somente para o mês de outubro de 2022.

Há meu Brasil, quanta saudade daqueles tempos de mulheres e homens honrados, patriotas que se orgulhavam de exibir a bandeira brasileira.

Hoje, as maiores verbas públicas destinadas à educação não são para o ensino básico, o   primário. Elas São destinadas ao ensino superior, para os que param os seus carrões nos pátios das Universidades, os que poderiam pagar os seus cursos universitários, os que vão calçados com chinelos e botam os pés em cima das bancadas. Os que cheiram mais, os que chamam os professores de MEU e as PROFESSORAS de tia.

Há pouco tempo fui à festejada UNB pelos esquerdistas e comunistas, e de cara vi uma mulher inteiramente nua na área externa. Perplexo e alarmado perguntei à um funcionário  o que era aquilo? Ele me respondeu que ela estava fazendo um protesto pela mudança de regras nas salas de aulas.

Graças a DEUS que não viverei para conhecer o Brasil do Futuro, que tanto esperei até aqui.

Lamento pelos meus dois filhos André e Sylvia. Meus netos, Amanda, Henrique e Guilherme.

Acordei do pesadelo novamente chorando.

Jorge Motta é jornalista.

sjsmagro@yahoo.com.br

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