Jorge Motta

O coelho com garras de leão

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Traidor da Pátria, viciado em drogas pesadas, nas horas vagas escritor, Paulo Coelho faz campanha contra o Brasil no exterior, em particular na Europa, recomendando que países adotem medidas contra a importação de produtos brasileiros, em razão das queimadas na floresta amazônica e no Pantanal, culpando o governo do Presidente Bolsonaro, como sempre, com o berreiro da “grande mídia” entreguista, aqui e lá fora. 

Morando na Suíça, desfrutando da sua propalada riqueza, é agora porta-voz de ONGs, governos europeus e grandes grupos econômicos, que pregam a internacionalização da Amazônia, numa cobiça que se avoluma há décadas, pelas riquezas sabidamente existentes, sem igual, no planeta terra. 

O seu parceiro Raul Seixas músico e letrista em composições musicais conjuntas, de grande sucesso até hoje, por estar morto não pode testemunhar sobre o “caráter” do Coelho com garras de leão. Por certo teria muito a dizer sobre ele, traidor da pátria.

Em 20 de agosto de 2019 a jornalista Cris Veronez, do F5 Folha.Uol.com.br publicou uma extensa matéria quando completava 30 anos da morte do Raul Seixas. Transcrevo parte dela aqui, em homenagem a ele, Raul Seixas, para que o leitor do nosso Diário do Poder possa fazer uma avaliação do que disse o Coelho: Quando foi avisado da morte de Raulzito, o escritor carioca Paulo Coelho, 71, um dos maiores parceiros musicais do baiano, teve uma reação inusitada, ficou feliz. “senti uma imensa alegria. Parecia que aquilo tinha sido um desejo do Raul. Comecei a cantar nossas músicas. Foi mais ou menos na véspera do meu aniversário. Eu chorei, seis meses depois, quando a minha ficha caiu.” 

Para o escritor, o sentimento era que Raul Seixas tinha tido uma vida intensa, legal “Tem artistas que você tenta a todo custo promover após a morte e não acontece nada. Com o Raul aconteceu de uma forma espontânea. Ele sobreviveu esses 30 anos porque havia uma consistência nas músicas e na personalidade dele”.

O autor de “o Alquimista” afirma que é muito criticado por fãs de Raul, que o culpam pela morte do astro do rock. Para Coelho “raulseixistas fanáticos”. Eles dizem que eu introduzi o Raul às drogas, o que é verdade, e que ele morreu por isso. Porra, quando conheci o Raul ele era casado, tinha uma filha, ganhava dinheiro e se sustentava. Não era uma personalidade fraca. Eu não faria um cara se destruir. Estou com a minha consciência OK.

ETERNA VIAGEM

Paulo Coelho e Raul Seixas se conheceram no início dos anos 70. Em conversa com a reportagem, o escritor afirma que os dois tinham personalidades muito diferentes, o que gerou alguns conflitos entre eles, e revela o único momento da vida em que odiou o Maluco Beleza. “Eu fui preso por causa das músicas. Quando sai da prisão, o Raul sumiu e não me deu nenhum apoio. Acho que nesse momento  odiei ele. Sumiu todo mundo, não só ele. Foi o único momento  em que me senti  tremendamente só”.

Depois deste episódio, relata o carioca, a relação profissional dos dois continuou. Eles ainda lançaram dois discos juntos “Novo Aeon” (1975) e “Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás” (1976). Mas a amizade nunca mais foi a mesma. Eles até ensaiaram uma volta, mas não deu muito certo.

A matéria ainda continua, mas entendo o que transcrevi, já da uma boa ideia do “caráter” do Coelho com as garras de leão na campanha difamatória que ele protagoniza contra o Brasil.

Tenho a satisfação de registrar que não li nenhum livro de autoria dele. Sempre o achei um canastrão.

Encerro escrevendo a letra da música gravada pelo Raul Seixas, um sucesso estrondoso, Maluco Beleza: 

Enquanto você se esforça para ser um sujeito normal

 E fazer tudo igual 

Eu do meu lado aprendendo a ser louco 

Um maluco total

 Na loucura Geral

 Controlando a minha maluquez

 Misturada com a minha lucidez 

Vou ficar, ficar com certeza, maluco beleza

E esse caminho que eu mesmo escolhi 

È tão fácil seguir por não ter onde ir 

 Jorge Motta é jornalista 

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