Jorge Motta

Nunca é tarde para lembrar

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Após o falecimento do Diego Armando Maradona, as mídias argentinas, brasileiras e internacionais, mais os numerosos artigos de renomados articulistas, repetem à exaustão as qualidades do ídolo do Futebol, realmente indiscutível um fenômeno da modalidade esportiva, sem registrarem com a mesma paixão, os seus defeitos. Principalmente os de consumidor voraz de drogas pesadas, como cocaína e ópio. Os comunistas, assumidos como ele, que fez questão de expor a sua veneração pelos carniceiros Che Guevara e Fidel Castro, tatuando no braço e na   perna, o rosto dos seus dois ídolos.

Mas o que esperar dos nossos intelectuais ou formadores de opinião quando temos exemplos de manifestação como a feita em 1994, pelo então Ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, economista, advogado, diplomata, reconhecidamente brilhante, quando estava esperando ser entrevistado pela TV GLOBO, fez a seguinte declaração: “ Eu não tenho escrúpulos. Eu acho que é isso mesmo, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde “. Esse episódio ficou conhecido como: “ O Escândalo da Parabólica “ e provocou a sua renúncia ao cargo de Ministro.

Em contraponto a esse tsunami midiático sobre o ídolo argentino, eu, lendo sobre outros temas, chamou-me à atenção a homenagem prestada pelo glorioso Exército Brasileiro aos militares mortos, assassinados pelos comunistas, realizada no Rio de Janeiro, dia 27 do  mês de novembro passado, sobre a Intentona Comunista de 1935, sem cobertura da “Grande Mídia”, como sempre.

Destaco que eu nem era nascido, mas por ser um capítulo importante da história política brasileira, desconhecida das últimas gerações, e porque atualmente se avolumam as iniciativas comunistas, principalmente no Brasil, como prova o Fórum de São Paulo, vou nominar os militares que morreram como heróis para não ser implantado o regime comunista no nosso País.

Foram três ataques a quarteis do Exército nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro. Nas capitais Recife, Natal e Rio de Janeiro.

Eis os heróis: Abdiel Ribeiro dos Santos-3º sargento, Alberto Bernardino de Thomas Aragão-2º cabo, Álvaro de Souza Pereira-soldado, Armando de Souza Mello-major, Benedicto Lopes Bragança-capitão, Clodoaldo Ursolano-2º cabo, Coriolano Ferreira Santiago-3º sargento, Danilo Paladino- capitão, Fidelis Batista de Aguiar- 2ºcabo, Francisco Alves da Rocha- 2ºcabo, Genaro Pedro Lima- soldado, Geraldo de Oliveira- capitão, Gregório Soares- 3º sargento, Jaime Pantaleão de Moraes- 2º sargento,  João de Deus Araújo- soldado, João Ribeiro Pinheiro- major, José Bernardo Rosa- 2º sargento, José Hermito de Sá- 2º cabo, Antônio Carlos Botelho-1º cabo, José Menezes Filho- soldado, José Sampaio Xavier- 1º tenente, Lauro Leão de Santa Rosa- 2º tenente, Lino Vitor dos Santos- soldado, Luiz Augusto Pereira- 1º cabo, Luiz Gonzaga- soldado, Manoel Biré de Agrella -2º cabo, Misael de Mendonça- tenente-coronel, Orlando Henriques- soldado, Pedro Maria Netto- 2º cabo, Péricles Leal Bezerra- soldado, Wilson França- soldado.

As famílias desses heróis mortos pelos comunistas, chefiados por Luiz Carlos Prestes, fundador do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tanto civis como militares jamais receberam qualquer indenização, como recebem os terroristas conhecidos, do passado político recente, aquinhoados que foram pela “Comissão da Verdade”. Concluo com duas citações:

Primeira: “O comunismo não é fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”.

RUI BARBOSA.

Segunda: “Triste não é fracassar, pior é não tentar vencer”. LUIZ CARLOS PRESTES.

Façam a escolha!

                                                                            Jorge Motta é jornalista

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