José Maurício de Barcellos

Nestas eleições

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Na maioria das vezes quando vejo a tropa oposicionista difamar ou falar mal da “Nova Ordem” fico indignado. Penso que todo cidadão honrado se indigna também, porque a injustiça gratuita produz, no mínimo, a justa ira. Talvez não devesse, pois o mau que traz a dor quanto mais intenso seja mais rápido se consome e, conquanto não desapareça em definitivo, pela verdade vai sendo soterrado cada vez mais fundo.

E talvez não devesse realmente me importar tanto porque, como um dia pontificou o Castelhano Miguel de Cervantes, magnífico criador do herói “Dom Quixote de La Mancha”: “Não podem as trevas da malícia nem da ignorância encobrir e obscurecer a luz do valor e da virtude”.

Assim, relembre o caro leitor, o quanto já se xingou o atual governo; quantas acusações, injúrias, mentiras ou meias verdades foram assacadas e reparem, tudo restou improvado e se esvaiu como a fumaça ao vento. De janeiro de 2019 para esta parte, nem um só mês se passou sem que os patifes vermelhos não tentassem, de fora para dentro, destruir ou infernizar a equipe de Bolsonaro. Por último agora a sanha dos Malditos da Pátria visa o atual Ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello.

Dizer que isso é próprio da democracia ou que resulta da prática política é uma canalhice porque a verdadeira democracia não se compadece do golpismo e da deslealdade e não se faz a boa política para se atingir propósitos escusos, sórdidos e nada republicanos.

Agora está mais do que evidente quem é quem no cenário nacional. Quem quer que tenha um mínimo de discernimento e de isenção sabe separar o joio do trigo. Nos tempos de hoje a ninguém é dado o direito de desconhecer ou de subestimar quem luta e trabalha pela grandeza da Nação Verde e Amarela e quem, por inconfessáveis razões, trama contra o novo Brasil. No caso do ataque estrangeiro à Amazônia brasileira, veja-se quem ficou ao lado dos franceses e quem ficou ao lado da Pátria.

Falando do mesmo assunto, mas sob outro prisma. Penso que não tem justificativa plausível se e quando algum simpatizante das quadrilhas de Sarney a Temer acha que, por exemplo, é aceitável que o tal “Ogro Duplamente Condenado” possa, nessa altura dos acontecimentos, se apresentar na televisão fazendo propaganda para este ou aquele candidato no atual pleito municipal. Se assim pensa é porque no fundo o bruto também admite que tenha igual direito político qualquer chefão do tráfico ou qualquer bandido sanguinário, igualmente já condenado. Por que não?

Vamos ter coragem para falar sério. Quando um safado comensal da Lei Rouanet, um moleque cantor ou quem quer que queira “cubanizar”, “venezuelar”, ou “argentinizar” o Brasil, mas sem admitir ir – nem de visita – para aquelas plagas dirigidas por ditadores assassinos e usurpadores deveria, então, ser tratado aqui como um traidor da Pátria e instado pelo povo a deixar o País. Por que não?

Depois que a vermelhada nos fez, pelo menos em respeito à memória de milhões e milhões de brasileiros vitimados, quem ainda vá votar em socialistas ou em comunistas nestas eleições não deveria ser recebida em casa de homens honrados, nem de qualquer patriota. Por que não?

Ponderem. Para nossa gente foi extremamente difícil chegar até aqui. Partimos no final de 2018, de um País com uma dívida pública de 4.1 trilhões e que os juros consumiam 50.7% do orçamento anual, também tomado por uma corrupção sistêmica que o colocou à beira do abismo por conta de uma recessão jamais vista na sua história e que havia se tornado assíduo frequentador das páginas policiais da imprensa no mundo inteiro para, depois de implementadas algumas reformas imprescindíveis (esperadas por décadas) e mercê do esforço de uma pequena equipe de governo conseguir, inobstante a represália louca da classe política abjeta na Câmara e no Senado, que nosso PIB crescesse 1.1% em 2019, com os investimentos privados superando o público.

Para se dimensionar o enorme feito. Na área de transportes, por exemplo, foram asfaltadas estradas que estavam paradas há 43 anos como o caso da BR-163 que escoa a produção de grãos entre o Mato Grosso e o Pará. Mesmo durante esta politizada pandemia não se parou de inaugurar obras – 38 obras até junho de 2020 – sem falar da transposição do São Francisco, que começou a ser executada em 2007 e que, tendo se transformada em fonte de renda espúria para o PT, jamais seria concluída, mas que em menos de dois anos destes novos tempos ficou pronta.

Falando agora da área econômica. Em janeiro de 2020 tivemos o maior superávit primário nas contas públicas da história. Em julho, mesmo durante a pandemia, tivemos o maior superávit da balança comercial da história e por conta de tudo estamos saindo da maior crise social e econômica do mundo dos últimos séculos com uma queda no PIB de 4.8%, enquanto o das 10 maiores potências do planeta tem previsão de queda entre 6.5% e 15%.

Deve se registrar que apesar da enlouquecida campanha dos contras, visando a quebrar o País e a “impichar” o Capitão – endossada por alguns governadores e centenas de alcaides, todos ladrões, tanto quanto pelo STF lacaio do PSDB, do PT, do PMDB e do PCC – por conta da grande visão e da sólida vivência política do Presidente da República aliada à genialidade de Paulo Guedes, o Brasil não deixou nenhum de seus filhos para trás e, em tempos de crise, só perdeu em gastos com os auxílios emergenciais para os Estados Unidos da América.

Isto tudo deixa a vermelhada roxa de raiva porque noite e dia, inobstante a desesperada cabala da extrema imprensa, o governo mais perseguido e vigiado do mundo completou 21 meses de seu mandato, sem que ficasse provado (eu disse provado, porque mi-mi-mi da “esquerdalha” isto tem muito) um só caso de corrupção nas hostes governamentais, diferentemente do que ocorria com os últimos governos civis, de cujas notícias diárias mais se pareciam com as de um plantão de polícia.

Podemos até não concordar com o estilo desabrido do Presidente eleito ou discordar de algumas medidas que ele propõe, porém em homenagem ao inexcedível esforço pela “Nova Ordem” que vem fazendo com risco da própria vida, tanto quanto também à abnegação de sua equipe, podíamos de nossa parte, em face do sucesso já alcançado, não votar nestas eleições municipais em qualquer patife que vem aplaudindo, direta e indiretamente, as tramas, os achaques, as traições ou as sórdidas manobras que visam a fazer o Brasil retornar aos tempos do domínio dos vermelhos de todas as tendências e matizes.

Com a pureza de espírito dos antigos cavaleiros de Cervantes, vamos às urnas com um só pensamento: o quê mais se pode fazer pelo País? A hora é boa e apropriada. Os que agora se apresentam para buscar nosso voto são por demais conhecidos de seus eleitores, estão muito perto de nós e dificilmente têm condições para nos iludir. Quem quiser votar errado é calhorda mesmo e ponto final.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultortes@uol.com.br.

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