É preciso ouvir as pessoas
Quando aceitei o convite para escrever no Diário do Poder sabia que seria desafiador ocupar este espaço referência no cenário político nacional. E de uma responsabilidade imensa.
Mas o entusiasmo em poder falar sobre o que penso e ouvir as pessoas foi decisivo.
São inúmeros temas urgentes que poderíamos debater aqui, mas entendo como inadiável tratar de todos os aspectos que envolvem a crescente violência contra a mulher.
Temos uma oportunidade preciosa para discutir as condutas que afetam a integridade física, moral, psicológica, patrimonial e sexual das mulheres.
Mais do que analisar o quadro atual, quero trazer propostas práticas e efetivas de políticas públicas para combater as mais variadas formas de violência.
Antes de apresentar minhas ideias nos textos que trarei semanalmente, me permitam uma breve apresentação sobre quem é Milena Câmara.
Sou advogada e odontóloga, duas profissões que abracei com muita paixão. Me especializei também em gestão pública porque sempre acreditei na política como uma ferramenta essencial para modificar a vida das pessoas.
Como evangélica, aprendi desde criança a valorizar a família e a estender sempre a mão a quem precisa. Seguindo o ensinamento bíblico básico de amor ao próximo, iniciei há mais de 08 anos um trabalho contínuo de ação solidária, mobilizando o setor público e entidades não governamentais para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social e a pensar programas que possam reduzir o nível de pobreza.
São grandes os desafios, sem dúvida. Mas minha personalidade guerreira e determinada me faz mirar nos resultados e não nas dificuldades. E é assim em tudo o que faço.
Na prática de esportes, reforço a minha disciplina e a superação dos próprios limites. No convívio em família, atuo com persistência para transferir a educação e os valores que herdei dos meus pais. No prazer da leitura, busco conhecimento sobre variados temas e formas para aplicar as teorias na prática.
Aos 35 anos de idade, acredito ter adquirido a capacidade de ouvir as pessoas, me colocar no lugar delas e exercitar a empatia. É desta forma que quero ser útil e contribuir, de alguma forma, para transformar vidas.
Pretendo trazer análises, reflexões, informações e propostas concretas que possam resultar num conteúdo enriquecedor e prazeroso para os leitores. Espero que gostem!