Doces, amargas e o pinguço
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Palavras impressas são doces e amargas. Vai muito pelo gosto do leitor. Engole seco ou mastiga as letrinhas com prazer. De minha parte, no Correio Braziliense de domingo, vou direto na coluna da Ana Dubeux. Sem arrependimentos. Ana energiza nossos corações. Exorte fé e alegrias com suaves manifestações de ternura, perseverança e bondade. O colunista Severino Francisco, por sua vez, botafoguense e poeta dos bons, exalta o canto das cigarras, lembrando versos de João Cabral de Melo Neto; Outro feliz botafoguense, “Fala, Zé”, brinda leitores com poema de Fernando Pessoa. Permaneço encantado com a edição. Sigo para a atilada Denise Rothenburg destacando o senador Davi Alcolumbre, flanando em Roma. Notícias sobre Alcolumbre, por questão de saúde, leio com o dedo no nariz. Declara Alcolumbre, com falsa e surrada humildade que “eleição não se ganha na véspera”; fujo rápido e arrepiado da Denise e entro esperançoso na coluna “Eixo Capital” da vigilante Ana Maria Campos. Leio, perplexo, que o partido Cidadania pretende lançar Cristovam Buarque para o governo do Distrito Federal, em 2026. Pedrada no meu coração, quase oitentão. Melhor regar meu jardim.
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Lula, o medonho “sapo barbudo”, na perfeita definição de Leonel Brizola, voou desesperado para Fortaleza para tentar tirar da UTI do fracasso, candidatos do PT, no segundo turno. O pinguço e analfabeto ainda chefe da nação, jogar as patas imundas e desprezíveis em Collor de Mello e Jânio Quadros. Desconheço de qual esgoto das ratazanas o monoglota Lula foi buscar autoridade e moral ilibada para insultar Collor, para quem perdeu disputa presidencial e presidente da república que arrancou o Brasil das amarras do atraso e o também ex-presidente Jânio, que já não pode se defender dos coices do indecoroso e infame trombadinha.
Vicente Limongi Netto é jornalista
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